Viajar para o sudeste asiático sempre fez parte de um grande sonho, com roteiro há anos previamente definido, mas que somente ingressou no planejamento após a inauguração do emblemático Marina Bay Sands, o maravilhoso e famoso hotel em Singapura com sua cobertura em forma de navio e uma piscina incrível com borda infinita e vista panorâmica para a cidade.
Inicialmente estávamos em dúvida por onde começar a nossa jornada pela Ásia: Bangkok ou Singapura, ficando a decisão por conta do valor da passagem (claro!), mas também por uma programação mais organizada e em “círculo”, seguindo a seguinte ordem: ida e volta por Singapura (Singapura), Kuala Lumpur (Malásia), Siem Riep (Camboja), Chiang Mai/Bangkok/Phi Phi Islands/Railay Beach (Tailândia) – além de Addis Ababa (Etiópia) em um stopover no retorno ao Brasil.
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A viagem de 25 dias começou em pleno calor escaldante do mês de fevereiro/2018 (entre dezembro a março a incidência de chuva é muito pequena) e, logo ao sobrevoar a cidade, a empolgação era visível aos nossos olhos: todo aquele desejo já estava ao nosso alcance pra desbravar cada cantinho possível.
Singapura é uma cidade de aproximadamente 5,5 milhões de habitantes, com apenas meio século de independência e localizada na extremidade sul da península malaia. Além de manter quatro idiomas oficiais: inglês, malaio, chinês (mandarim) e tâmil, uma cultura rica e emblemática, o respeito às leis é uma das grandes virtudes de seu povo, além de sua segurança, organização, limpeza e charme.
Por falar em respeito a regras, encontrar placas com informações proibindo beber bebida alcoólica, mascar chiclete, não dar descarga em banheiros e comer sua fruta típica “durian” – tudo isso em público –, pode ser um fator determinante para receber uma multa ou até mesmo ser preso. Porém, mesmo diante dessa rigorosa conduta, viajar a turismo requer entrega e imersão em novas culturas, o que significa que é melhor respeitar do que se estressar.
Incrivelmente desenvolvida, Singapura possui muitas atrações para todos os tipos de visitantes e uma das coisas mais bacanas é a preocupação do governo local em aliar tecnologia com natureza e cultura. E isso se vê claramente na região portuária, onde, além de belos edifícios espelhados, também estão localizadas diversas atrações como, por exemplo, a Singapore Flyer (roda gigante ao estilo London Eye), Gardens by the Bay, Marina Bay Sands, ArtScience Museum e o famoso Merlion.
Para os interessados em contrastes, o antigo e o novo convivem em harmonia, principalmente quando se fala em etnias, as quais estão espalhadas por bairros de origem chinesa, indiana e árabe, conhecidos, respectivamente, como Chinatown, Little India e Arab Quarter.
O que fazer em Singapura
Com esse resumo da cidade vocês devem se perguntar: o que fazer em Singapura? Vamos às dicas.
Além do que já indicamos, o lado moderno da cidade é o ponto forte dessa metrópole. É na região de Marina Bay que os olhos da maior parte dos visitantes se voltam, pois lá está o incrível jardim botânico Gardens by the Bay, que é formado por diversas árvores artificiais transformadas em jardins verticais que geram energia para o Flower Dome e a Cloud Forest, enormes estufas que reproduzem o clima e vegetação de diferentes locais no planeta.
Todos os dias, às 19:45h e às 20:45h, há o espetáculo de luz e som chamado “Garden Rhapsody” que encanta a todos com seu brilho e sincronia. A experiência vale a pena cada minuto, sendo a entrada gratuita. Aliás, somente para o Flower Dome, Cloud Forest e para caminhar na calçada suspensa é necessário pagar ingresso. Fora isso toda a estrutura do parque é livre para visitação. O ingresso conjunto para o Flower e para Cloud custa 28 dólares de Singapura e a calçada custa 8 (crianças e idosos podem ter descontos, mediante informação na hora da compra).
Além desse local incrível, uma caminhada sem pressa pelo Waterfront é mais do que necessária, pois no local se tem uma vista incrível do hotel Marina Bay Sands, e é possível conhecer de perto o famoso Merlion, símbolo nacional mitológico localizado às margens do Rio Singapura, cuja cabeça é de leão e o corpo de peixe (o que atrai milhares de pessoas por dia em busca de uma boa foto com todo o contexto que está ao seu redor).
Para os amantes de museus, duas ótimas opções são o Asian Civilization Museum e ArtScience Museum, este último fazendo parte do complexo do hotel (ingressos com valores bem variados por idades, residentes da cidade ou hóspedes) e apresenta várias atividades dinâmicas, tanto para crianças como para adultos. Nós visitamos somente o de arte e ciência que, já na sua entrada impressiona: uma estrutura enorme em forma de flor e atendimento muito gentil.
Sobre bons restaurantes, baladas e curtição ao ar livre os locais mais indicados são Boat Quay e Clarke Quay. A diferença entre os dois é a separação por uma ponte, onde Boat Quay preserva a história da cidade com arquitetura e pratos de antigamente, e Clarke Quay é onde você encontra várias opções mais modernas – e caras, diga-se de passagem (aliás, Singapura é uma cidade cara).
Ao chegar em Clarke Quay fomos atrás de informações sobre o passeio de barco local, mas desistimos por perceber que praticamente ninguém fazia, não era muito animado e também pelo custo benefício – 20 minutos por aproximados 40 dólares. Assim, optamos por beber e caminhar por ambos os distritos, escolhendo um restaurante super gostoso em Boat Quay, onde experimentamos pela primeira vez o incrível prato tailandês de arroz frito no abacaxi (com uma vista linda da baía e ao fundo o Marina Bay Sands) e o drink Singapore Sling, que é uma delícia.
Caminhar pela calçada desse bairro icônico é mais do que obrigatório, sendo possível sentir diversos aromas e também escolher seu fruto do mar ainda vivo em aquários que ficam na beira da calçada.
Quem gosta de diversão e aventura não pode deixar de conhecer Sentosa, uma ilha movida a diversão onde está a Universal Studios, Hard Rock Café, entre outras atrações muito bacanas. Chegando ao shopping que a precede, ela pode ser acessada a pé, por metrô ou até mesmo por teleférico e tem praias artificiais boas para pegar um solzinho ou praticar esportes aquáticos.
A entrada no parque é gratuita, mas as atrações são pagas individualmente e podem ser compradas tanto no shopping ou até mesmo nos guichês de cada brinquedo (dica: para se locomover da região central até a ilha muitas pessoas utilizam ônibus, carros, etc., mas como o sistema de metrô da cidade é incrivelmente pontual, organizado, limpo e refrigerado, vale a pena utilizá-lo, garantindo um pouco de economia também).
Quem tem como objetivo fazer compras, a melhor opção é caminhar pela Orchard Road e por seus principais shoppings (ION Orchard Mall, o Somerset, o luxuoso Paragon e a loja de departamento Takashiyama). Esta é uma das principais vias da cidade e abriga muitas das mais famosas lojas do mundo, podendo ser acessadas pelo subsolo que se liga a estações de metrô.
E já que falamos em transporte, já adiantamos: na nossa opinião Singapura é fácil de conhecer e, portanto, caminhar é a melhor escolha. Claro que às vezes o calor influencia e nesse caso, como mencionamos antes, o uso de transporte público auxilia bastante.
Outra dica importante é como chegar/deixar a cidade pelo aeroporto: como estávamos bastante cansados da viagem decidimos pegar um ônibus que custou aproximados 12 dólares e nos deixou na porta do nosso hotel. Mas há outras opções, como taxis, ônibus de linha, uber e metrô/trem (que foi a nossa opção de retorno ao Aeroporto Internacional Changi – fácil e rápida). Veja aqui alguns preços.
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Onde ficar em Singapura: Marina Bay Sands
E se você está curioso pra saber como foi a nossa experiência como hóspedes no incrível Marina Bay Sands, podemos dizer que, com certeza, foi uma das melhores escolhas que já fizemos. Além de ter um atendimento extremamente eficiente, organizado e gentil, o hotel se preocupa em atender da melhor forma desde a sua chegada, oferecendo em seu saguão, inclusive, sucos e água fresca nos dias quentes, seja você hóspede ou não.
Optamos por nos hospedar no Marina Bay Sands somente por uma diária e garantimos com 100% de certeza: se você puder se hospedar ao menos uma noite, se hospede! O lugar é mágico, um dos empreendimentos hoteleiros mais caros do mundo, muito confortável e de altíssima qualidade em todo o seu atendimento e estrutura. Mesmo que não tenha café da manhã incluso você pode fazer reservas em seus restaurantes e bares para qualquer tipo de refeição, inclusive na piscina.
Outra dica bem bacana é passar alguma data importante por lá. Nós passamos o dia do meu aniversário e a surpresa organizada para nós foi pra lá de especial: upgrade de quarto, espumante, bolo, bombons gourmet, late check out gratuito e uma carta de agradecimento pela escolha – tudo isso como cortesia. Tem como não se sentir especial diante de tanto mimo? Sinceramente, não.
A chegada no quarto, por sinal, foi uma das coisas mais marcantes desse dia: uma vista linda através do 47º andar, persianas elétricas e automáticas ao inserir a chave no interruptor, escritório, sala de estar, cama king size, banheiro amplo (e com telefone; sim, telefone no banheiro!) e um chuveiro divino.
Além de tudo isso o estabelecimento tem uma cobertura em formato de navio com uma piscina maravilhosa de borda infinita, várias espreguiçadeiras, bares e banheiras de hidromassagem. É muito comum o pessoal tirar mais fotos do que aproveitar a água (no início um pouco gelada), mas depois do momento de êxtase é só contemplação. Não há outro sentimento senão de euforia e gratidão por poder estar em um lugar tão lindo e disputado.
Para fechar o dia mais uma surpresa: jantar no CÉ LA VI SkyBar, um dos três que completam a cobertura do Marina Bay Sands (Lava e Spago são os outros). Pratos refinados, drinks especiais e uma vista privilegiada da cidade, inclusive para o Gardens By The Bay.
Enfim, conhecer Singapura foi mais do que a realização de um sonho. Foi algo surreal e que deixou um gostinho de “queremos mais”. Pena que passou tão rápido, mas as lembranças ficam para sempre.
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Olá,
Estou pensando em ir para Singapura em abril, porém estou em dúvida se alugo carro ou não.
Acha que valhe a pena? Estaremos em 4 ou 5 pessoas, e a locomoção através de transporte publico é fácil? Como é de estacionamento para os carros nas principais atrações ou até mesmo na rua normal?
Grato.
Com esse número de pessoas talvez seja melhor dividir Uber ou Taxi para pequenas distâncias.
Se vocês forem ficar mais tempo rodando pelo país, aí sim é melhor alugar um carro.
Olá!
Nos locomovemos por toda a cidade por metro e ônibus. O serviço público de Singapura é ótimo, limpo e com preço acessível. Não vejo motivos para locar carro, mas isso vai de cada um mesmo. Portanto, não sei te dizer quanto a valores e tudo mais.
Caso vcs aluguem, gostaria de saber como foi. Fico feliz por ter lido a matéria e aproveitado algumas informações. Fico a disposição.
Abraços!