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Vida profissional com rotina de viagens tornou-se mais acessível nos últimos anos

Nas décadas passadas, ter uma carreira que te permitia realizar viagens para fora da cidade era um baita privilégio. Aqueles então que conseguiam chegar ao nível de ter viagens internacionais como parte de sua rotina, se encontravam em grupo ainda mais “elitizado”.

Em comparação a esses tempos, nossa realidade melhorou bastante. Dependendo da carreira que o profissional escolhe, não é mais necessário tornar-se um gerente ou um diretor para que viagens sejam parte das suas funções correntes. Isso sem contar aqueles que conseguem alcançar um certo nível de independência por meio de suas profissões. Alguns investidores ilustres contam com uma vasta aprendizagem e experiência que permitem tomar decisões acertadas e aplicar os seus conhecimentos na análise dos mercados e também em como operar opções trading e outros negócios lucrativos do mercado financeiro; assim como redatores e editores freelancers que conseguem expandir seus negócios para além do Brasil e ganham em moeda estrangeira.

Viagens de negócio ainda terão como fim primário a realização de tais negócios. Mas uma vez que o turno de trabalho é encerrado, quase sempre se sobra um tempo para se bater perna indo até os grandes pontos turísticos dos grandes polos comerciais mundo afora.

Em alguns casos, a natureza turística de uma localidade acaba se unindo com sua vocação para o comércio e a política. Exemplos existem aqui mesmo na América Latina, com a Cidade do México (obviamente) no México, Buenos Aires na Argentina e Santiago no Chile liderando a “lista” de locais com várias opções turísticas em torno de centros comerciais com fluxos intensos de negócios e pessoas durante todos os dias da semana.

Na Europa, as capitais da França e Inglaterra, Paris e Londres, são os primeiros exemplos que vem em mente. A capital francófona tem em si o legado dos grandes palácios dos tempos antes e depois da Revolução Francesa no fim do século XVIII, além das casas onde moraram alguns dos maiores comerciantes e cientistas da época antiga. Enquanto que Londres é casa de alguns dos maiores escritórios do mercado financeiro mundial, recebendo e transmitindo grandes quantias de capital para todas as partes do planeta enquanto estes procuram as melhores oportunidades de investimento disponíveis mundo afora.

Olhando para a Ásia, as capitais continuam sendo a “temática” principal. Seoul na Coréia do Sul e Tóquio no Japão encantam turistas e homens de negócios por meio da intensidade gerada pelo clima destas cidades. De certa forma elas servem também como um espelho do momento das duas nações, com Seoul se expandindo a cada dia enquanto que Tóquio aparenta estar estagnada no tempo.

Claro que é possível fugir das capitais num potencial roteiro turístico para os negócios. Voltando à América Latina, temos grandes exemplos no Brasil com São Paulo e Rio de Janeiro, além de Medellín na Colômbia e Guayaquil no Equador, como centros comerciais que em certos mercados podem ser tão grandes ou até maiores do que as capitais dos seus países – principalmente no caso brasileiro. A parte anglófona das Américas também tem várias cidades com essa característica de “superar” a capital nacional em importância comercial, com Nova York, Chicago e Los Angeles nos Estados Unidos, e Toronto e Vancouver no Canadá compondo essa lista.

Na Europa, duas cidades que logo vem em mente quando pensamos em centros comerciais que não são capitais são Frankfurt na Alemanha, e Milão na Itália. Junto com Barcelona na Espanha e Zurique na Suíça, estas localidades formam um grupo ilustre de cidades globais que são capitais financeiras, e não políticas dos seus respectivos territórios nacionais.

Por fim, a Ásia é também “casa” de vários destes exemplos. A expansão econômica da China acabou criando polos comerciais altamente relevantes no contexto do negócio internacional que estão afastados da capital Beijing, incluindo aí Shenzhen – considerada a “Vale do Silício” chinesa –, Shanghai e Guangzhou. No mesmo grupo seleto encontram-se Osaka e Kyoto no Japão, Busan na Coreia do Sul e Mumbai na Índia.

As listas de exemplos são grandes. Tão grandes quanto as oportunidades de se tornar um profissional que lança mão do turismo durante horas vagas em suas viagens internacionais. Para tal, basta investir no caminho certo e perseverar na busca pelo sucesso que te garantirá milhares de milhas acumuladas em viagens mundo afora no futuro.

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Escrito por Mauricio Oliveira

Maurício Oliveira é social media expert, consultor e influenciador de turismo e empreendedor. CEO do portal Trilhas e Aventuras, também conta suas experiências de viagens pessoais no blog Viagens Possíveis. Especialista em Expedições na Rota das Emoções e Lençóis Maranhenses. Ama o que faz no seu trabalho e nas horas vagas também gosta de viajar. Siga no Instagram, curta no Facebook, assista no Youtube.

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