Mauricio Oliveira
Para visitar os parques Nacionais de Aparados da Serra e Serra Geral você poderá escolher sua estadia em uma das seguintes cidades:
Praia Grande – SC
Localizada na parte baixa dos cânions é a mais próxima, possui a infraestrutura mínima para o turismo e permite o acesso direto as partes baixas dos cânions. Aliás um motivo de piada local é o nome da cidade, pois Praia Grande não tem praia e muito menos é grande.
Cambará do Sul – RS
Localizada na parte alta do cânion é mais distante dos mesmos, porém facilita o acesso para as caminhadas de borda.
Torres – RS
Distando cerca de 70 km de Praia Grande é escolhida por quem quer curtir cânion e praia e gosta de maior infraestrutura, pois é mais bem servida que Praia Grande e Cambará dos Sul.
Devido a falta de catálogos no parque não poderei dar grandes informações sobre o mesmo, podendo oferecer apenas o que pude perceber nos dias que lá estive.
Meu Roteiro
Nessa viagem estava acompanhado de meu amigo Flávio Niran e ficamos muito bem hospedados em Praia Grande no Hotel Praia Grande. Recém inaugurado e dirigido pela própria família, possui instalações simples e confortáveis, com um ótimo café da manhã. Porém o diferencial é a hospitalidade e atenção que nos foi dispensada pelo Cézar, que praticamente nos orientou em todos os programas. Para nos acompanhar nas aventuras nos foi indicado o guia Kaloca, membro da associação de guias e com experiência em travessias.
Nosso roteiro consistiu nos seguintes pontos:
Dia 1: Visita ao cânion de Itaimbézinho pela parte baixa. Uma caminha média, porém com bastante travessia de rio com água pelos joelhos. Isto no final do dia causa um certo cansaço.
Dia 2: Caminhada de borda pelos cânions do Malacara, Churriado até o Fortazela. Seria uma caminhada tranqüila com um final feliz, se não fosse o passo apertado de nosso guia Kaloca que tornou-a bastante puxada e a viração (neblina), que impossibilitou a vista do Fortaleza. Ao final do dia retornamos ao Malacara onde acampamos. Teria tudo para ser uma noite tranqüila também, se não fosse a terrível ventania que surgiu na madrugada nos forçando a levantar acampamento e procurar outro ponto mais protegido do vento.
Dia 3: A travessia do Malacara. Um dos grandes desafios dessa travessia foi sem dúvida o mal tempo, trazido com a ventania da noite anterior. Por boa parte do dia caminhamos com chuva, vento e frio, sempre descendo as encostas escorregadias do cânion. Apenas na parte da tarde já com tempo melhor é que atingimos a parte plana do rio e o que deveria ser uma caminhada tornou-se um “pular” de pedra em pedra. Isto no final do dia fez com que estivéssemos um bagaço, pois além de todas as dificuldades do tempo tínhamos o peso da mochilas cargueiras.
Dia 4: Caminhada de borda pelo Itaimbézinho: Após nos recuperarmos da canseira do dia anterior, partimos para o último dia na região visitando o Parque Nacional de Aparados da Serra. Uma caminhada monitorada pelas bordas do Itaimbézinho.
Sem dúvida alguma essa região é lindíssima e é deslumbrante a vista das bordas do cânions.
Autor: Adilson Moralez
E-mail: [email protected]
Site: http://www.ecofotos.com.br
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