Sou um wardeluster de carteirinha, passo meus rotineiros dias inquieto sonhando com a próxima chance de desbravar esse “what a wonderful world” em que temos a graça de viver.
Talvez por isso nunca passou pela minha cabeça gastar minhas suadas economias com uma festa de casamento. Afinal, um casório por mais simples que fosse consumiria um orçamento que seria suficiente para muitas conquistas pelo mundo. Mas ao mesmo tempo nós queríamos, sim, realizar uma cerimônia, ter um marco para relembrar, imagens para compartilhar. Parafraseando Sheldon Cooper, da série de TV “Big Bang Theory”, celebrar a união é um “protocolo social não opcional”.
Quando a Karlla me mostrou fotos do casamento de uma artista no Havaí, acho que foi a Daniele Suzuki, aquilo veio como um “plim” na minha mente. Putz, por que não pensamos nisso antes? Assim, unimos o útil ao agradável! Bingo!!!
Para sacramentar, faltava só um detalhe crucial para todas as minha viagens: uma boa promoção aérea. E ela veio. Pela bagatela de 600 reais voando Avianca, conseguimos passagens para San Andrés, no caribe colombiano, em abril de 2014 (a seguir, contarei mais sobre os custos da viagem). E mais, por 400 adicionais encaixamos Cartagena e Bogotá, escolhemos estrategicamente feriados em abril e pronto! Eis que surgia uma aventura de 12 dias, a partir do casamento civil (que foi em Brasília, onde morávamos) utilizando os 8 dias de licença do trabalho a que tivemos direito.
Na verdade, era possível que a cerimônia na Colômbia tivesse efeitos civis no Brasil, mas isso demandaria custos extras e processos burocráticos adicionais, como traduzir certidões. Logo descartamos a ideia, mas fica a dica!
O próximo passo foi contratar uma empresa que fizesse o casamento. Bastou um rápida pesquisa no google e achamos a SaiWeddings. Fizemos toda a negociação por email e zapzap. A empresa oferece vários pacotes, e o que escolhemos incluiu Cerimônia + Transporte + Barco + Decoração + Bouquet + Fotos + Filmagem + Bolo + Champagne. O pacote custou 4800 reais (4030.000 pesos colombianos). Para efeito de comparação, na época a cotação do dólar era R$ 2,31.
Agora você deve estar pensando, “peraê, você disse barco”?
Isso mesmo, a cerimônia foi realizada na ilha “Acuario”. É uma linda ilha desabitada e um dos passeios obrigatórios em San Andrés. Porém, a ilha fica completamente lotada durante o dia, quando dezenas de barcos chegam trazendo turistas, que disputam um lugarzinho na pequena faixa de areia. Mas a cerimônia foi estrategicamente programada para o fim da tarde, quando haveria uma grande possibilidade de sermos os únicos da ilha (e foi o que aconteceu!!!)
Chegou a hora de você perguntar: “mas, e os convidados”?
Bom, mandamos o convite para todos pelo Facebook, era só comprar as passagens, reservar hotéis e ir com a gente. E não é que 2 amigos toparam a aventura? Esse é um momento que eu também gostaria de agradecê-los por toda essa consideração e carinho que recebemos. Vale aqui um “Você é meu amigo de fé, meu irmão camarada. Amigo de tantos caminhos, de tantas jornadas”.
Convidamos também um casal que conhecemos no voo de ida. Descobrimos que frequentávamos a mesma escola de mergulho. Mergulhamos lá juntos, almoçamos, jantamos, passeamos e decidimos convidá-los também para nosso casório caribenho. Valeu muito para nós a presença deles.
O dia do casamento começou no hotel, com a equipe de foto e filmagem já iniciando os trabalhos com os noivos. Em seguida, chegou o transporte que iria nos levar do hotel até o píer. Um simpático carrinho de golf. Em San Andrés, um passeio bastante comum, e que fizemos, é dar volta na ilha em um desses carrinhos.
Foi nesse momento que aconteceu algo bem bacana e que vamos guardar com muito carinho para sempre. Enquanto percorríamos o trajeto, várias crianças e adolescentes corriam atrás do carrinho de golf, acenando, sorrindo e brincando. Karlla disse que se sentiu a “Lady Kate”.
Pegamos então o barco para o Acuario, percurso de apenas alguns minutos. A noiva teve que batalhar para não desfazer o penteado. A minha preocupação mesmo era com a possibilidade de chuva, mas deu tudo certo e não choveu!
A cerimônia não foi direcionada a nenhuma religião, mas foi celebrada por uma ministra de paz, e teve todos os momentos de um casamento tradicional. Marcha nupcial, sermão, votos, aliança e alguns rituais, como o de jogar pedras ao mar.
Espero que esse post possa servir de inspiração. E mesmo para quem já teve sua festa de casamento, há outros eventos possíveis, como renovação de votos, ou bodas. Em San Andrés há opções de todos os tipos e gostos. Desde cerimônias na praia, somente para o casal, a casamentos completos, com recepção, banda musical, limousine (essa é de verdade) e tudo mais, e até mesmo casamento no fundo do mar, isso mesmo! Faz parte da cultura dos colombianos casar em San Andrés. E há ainda outros destinos caribenhos, como Bahamas, onde casamentos na praia também são bem comuns.
Se você leu esse post é bem provável que a noiva e agora esposa já deva ter lido também. Este é um post comemorativo de 3 anos de casamento, e eu quero agradecer a ela pelo companheirismo de acompanhar esse aventureiro maluco perseguidor de vulcões. Afinal, os aventureiros também amam.
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Que lindo!!
Parabéns pelo relato!
Este é o texto que consegue sentir a emoção de quem realmente faz algo por amor.
INSPIRADOR !!
Siempre siempre los recordamos besos
Jannethe e Arthur