A cidade dourada de Jaisalmer e o Deserto de Khuri, na Índia





Chegamos a Jaisalmer, estado do Rajastão, no final da tarde. O tempo estava bom e a temperatura amena. Logo que chegamos, vimos o porquê da denominação – “Golden City”. Um castelo de areia gigantesco (com 80m de altura!) situado no morro “Trikuta” chama a atenção devido a sua presença única.

O Lonely Planet diz que nenhum outro lugar evoca o esplendor do antigo deserto e das exóticas rotas de comércio. A cor do castelo e sua grandiosidade fazem com que definitivamente, voltemos aos tempos dos marajás.

A cidade está situada no deserto de Thar e faz parte do enorme deserto indiano. A população é de 58.286 habitantes.

A cidade dourada vive basicamente, da atividade turística, já que possui diversas estruturas artísticas e monumentos locais de importância histórica.

O Forte foi criado em 1156, por Jaisal – um rajput (grupo de descendentes de dinastias de guerreiros indianos. Em tempos remotos, o filho de um rei era denominado de rajput) – e serviu de cenário para muitas batalhas.

O Forte é, sem dúvida, um local muito interessante. Uma atração singular devido ao seu comércio repleto de lojinhas que vendem roupas, livros, souvenirs, artefatos dos mais diversos; templos; monumentos; hotéis; casas particulares; entre outros. Todos com o toque indiano que lhes dá vida própria.

Há muitas pessoas que vivem no local (diz-se que aproximadamente ¼ da população vive lá!), mas as casas “juntadas” fazem com que não saibamos distinguir onde começa e onde termina uma residência porque não há divisões e nem números (é tudo grudado!). Gostaria de saber como os carteiros fazem para entregar as cartas (…).

Há muitas atrações e infra-estrutura turística no local. Muitos restaurantes, cafés, hotéis, hostels, e serviços turísticos. Os highlights do Forte são: Raj Mahal que é o palácio real; o templo hindu Laxminath; e os templos Jainistas (o Jainismo é uma das religiões mais antigas da Índia. Seus seguidores acreditam que a liberação pode ser alcançada através da completa pureza da alma. O princípio da conduta correta e da não-violência ou ahimsa são essenciais para com todos os seres vivos, segundo os jainistas).

Obviamente, você encontrará outras atrações que são tão importantes e tão legais quanto as que eu citei. A cultura indiana, por si só, já é um atrativo singular e tudo que é oriundo da mesma incita curiosidade.

Uma outra atração imperdível é o antigo cemitério de Jaisalmer que detém uma beleza austera ao entardecer. Muitos turistas vão para lá no final da tarde para passear pelas pequenas fortificações esculturais e aproveitar o pôr-do-sol que é simplesmente indescritível.

Acho que nem preciso comentar sobre essas fotos… Este lugar é realmente incrível e a vista, magnífica. Também há algumas apresentações de danças folclóricas em um palco que há no local.

A próxima atração é o Rio Gadi Sagar que é “breathtaking” (…). Antigamente ele era usado como reservatório de água da cidade, mas hoje funciona como um centro turístico de recreação. O local é muito bonito e romântico. Há muitos templos e altares em volta do reservatório que fazem com que a paisagem se torne ainda mais bela.
Você pode alugar um pedalinho ou barcos a remo. O aluguel é barato e você pode ficar meia hora curtindo o cenário (andar de pedalinho durante 30min não passa tão rápido, mas tudo bem! hehe).

E agora… ano novo em Khuri! Este pequeno vilarejo está situado no deserto de Thar a 40km de Jaisalmer. O local é propício para vislumbrar o horizonte, as dunas douradas e a vida no deserto.

Se você quer visitar um lugar exótico para fazer um “safári com camelos” você tem que ir a Khuri, definitivamente. Chegamos ao pequeno vilarejo na parte da tarde, deixamos nossas coisas em uma “casinha” típica com uma cama (apenas isso!) e fomos passear de camelo.

Eu já havia andado de camelo em outra viagem, mas nada como “experienciar” essa aventura novamente. Fora que dá um pouco de medo (que exagero!) quando ele levanta, mas tudo bem. Acho que nem 10 vidas para acostumar com essa “subida”.

Fomos até as dunas conferir o pôr do sol no deserto. Definitivamente, “an experience of a lifetime”. Aí voltamos ao local onde deixamos nossas coisas e começamos a nos preparar para a festa de ano novo. Música folclórica do Rajastão com uma bandinha típica e dançarinas indianas alegraram diversos estrangeiros durante o jantar.

A festa foi regada à luz do luar e de algumas velas, com muita música indiana e estrangeiros interagindo uns com os outros. Quando deu meia noite, todos se cumprimentaram e continuaram festejando em um clima especial de paz e harmonia que só o deserto poderia suscitar.

Próxima parada… a cidade vermelha de Jaipur, a capital do Rajastão. E quem sabe, a cidade azul de Jodhpur. Aguarde!!!

Autora: Antonella Satyro
E-mail: antonella_satyro@yahoo.com.br

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Mauricio Oliveira: Maurício Oliveira é social media expert, consultor e influenciador de turismo e empreendedor. CEO do portal Trilhas e Aventuras, também conta suas experiências de viagens pessoais no blog Viagens Possíveis. Especialista em Expedições na Rota das Emoções e Lençóis Maranhenses. Ama o que faz no seu trabalho e nas horas vagas também gosta de viajar. Siga no Instagram, curta no Facebook, assista no Youtube.

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