Conheça as várias modalidades do Rafting





Desde 1996 são realizadas no Brasil competições de rafting, em que equipes de seis pessoas (e um reserva) remam três tipos de provas diferenciadas, para a somatório de pontos de um campeonato. São eventos regionais, estaduais e o Campeonato Brasileiro. Há ainda os campeonatos amadores, como os realizados pela Canoar, em São Paulo, e pela Ativa, em Santa Catarina.

Fora do país, os campeonatos Panamericano, o Latino Americano e Mundial são os mais importantes para os brasileiros, todos seguindo as normas da IRF (Federação Internacional de Rafting). Apesar disso, o Camel White Water Challenge é o evento mais importante e com maior divulgação na mídia, tanto pela sua organização, locais bem escolhidos e presença das melhores equipes mundiais.

Campeonatos

Um determinado local é escolhido, equipes fazem o reconhecimento do percurso e analisam linhas de rio e suas corredeiras. Trechos são demarcados para as provas, portas com balizas são montadas para o Slalom, juizes são posicionados em corredeiras para melhor análise das equipes e o público presente nas margens… adrenalina!

O resultado de um campeonato de rafting é a soma dos pontos obtidos pela equipe em quatro provas: Tiro de Velocidade (100 pontos), Sprint (200), Slalom (300) e Descenso (400). Esses pontos são dados ao melhor colocado de cada categoria e uma porcentagem menor é passada aos outros competidores, proporcional ao número de equipes participantes.

As provas medem a velocidade, técnica, habilidade e resistência dos canoístas. Saiba aqui como é feita essa avaliação:

Tiro de Velocidade – essa prova é uma etapa classificatória para a prova de Sprint. A equipe desce um determinado trecho, sozinha, e tenta chegar no final no menor tempo possível. Há duas descidas, para verificar o melhor tempo;

Sprint Paralelo – da classificação do Tiro de Velocidade são montadas as baterias do Sprint, ou seja, duas equipes descem o rio ao mesmo tempo. Uma única chance de ver qual é a melhor. Assim, a que vencer a “corrida”, é classificada para as demais baterias, até chegarem nas oitavas-de-final, quartas e semi e finais.

Slalom – portas com balizas móveis são montadas em cabos que atravessam o rio, numa altura que permita ao bote passar por dentro dela e que a corredeira ou onda não a toque na mesma. Assim, os botes têm de fazer o percurso das portas verdes, chamadas “frente” (passar no sentido da corrente) ou vermelhas, chamadas de “remonta” (passar no sentido contra, ou seja, remar contra a corrente).

A cada toque nas balizas ou integrante que passar fora de uma delas, a equipe perde pontos. Pontua melhor quem fizer o percurso em menor tempo, com menos penalizações.

Descenso – é a prova que mais vale no rafting. Diferente do Tiro de Velocidade, o Descenso é uma longa descida, em média de 20 a 30 quilômetros, com todas as equipes descendo o rio juntas. É onde os atletas estão mais concentrados na remada, na força individual e de equipe e no espírito de coletividade.

As equipes largam em baterias de quatro equipes, com intervalos de um minuto, dependendo da pontuação obtida até então. Como é a prova que mais valor acresce à equipe (400 pontos) muitas vezes é decisiva na conclusão do campeonato.

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Mauricio Oliveira: Maurício Oliveira é social media expert, consultor e influenciador de turismo e empreendedor. CEO do portal Trilhas e Aventuras, também conta suas experiências de viagens pessoais no blog Viagens Possíveis. Especialista em Expedições na Rota das Emoções e Lençóis Maranhenses. Ama o que faz no seu trabalho e nas horas vagas também gosta de viajar. Siga no Instagram, curta no Facebook, assista no Youtube.