Corrida de aventura não é mais nenhuma novidade no Brasil. No início eram poucos os atletas que se dispunham a participar de uma prova como essa e poucos tinham acesso ao esporte por causa dos altos preços dos equipamentos e despesas com as provas. Hoje centenas de equipes competem com regularidade, participando inclusive de campeonatos em diferentes estados.
A expansão do esporte de aventura não é apenas um modismo como muitos pensam e sim uma tendência. Com o passar dos anos as pessoas começaram a ter maior consciência ecológica e do mesmo modo começaram a buscar maior qualidade de vida. Isso fez com que aos poucos autoridades e pessoas comuns percebessem a necessidade de preservar nossos ecossistemas. Neste mesmo período esportes considerados radicais como Vôo Livre se tornaram mais comuns e se expandiram por todos os cantos de nosso país.
Hoje essa expansão começa a acontecer com as corridas de aventura. Lentamente o esporte vai ganhando força e visibilidade junto aos meios de comunicação ao mesmo tempo que ganha a simpatia do público e novos adeptos. A corrida de aventura, diferentemente do Enduro de Regularidade, não foi criada no Brasil. A Expedição Mata Atlântica, EMA, foi a nossa primeira competição internacional e mostrou que além da natureza exuberante, temos totais condições de desenvolver o esporte. A EMA, assim como outras provas internacionais, tem o objetivo de levar o atleta ao seu limite. Esta competição é sem dúvida a mais importante de nosso País.
O esporte começou a crescer daí pra frente graças a proliferação de competições mais curtas. Diferentes organizações buscaram adequar a corrida a realidade regional e a seu público consumidor. Foi o melhor caminho para tornar as corridas mais acessíveis. Mortais como eu começaram a poder pensar em participar de tal desafio através de etapas com menor duração e menor exigência física e técnica.
A evolução e popularização do esporte deu origem a dois grupos distintos. O 1º formado por atletas profissionais com objetivos mais ambiciosos, dispostos e preparados para desafios de longa duração e outro grupo de atletas amadores, amantes da natureza ávidos por adrenalina. Este grupo passou a disputar diferentes provas com percursos entre 45 e 200km. A maioria das equipes de provas curtas são iniciantes e amadoras. Em busca do caminho mais apropriado, algumas organizações optaram por realizar provas essencialmente físicas e de poucas horas enquanto outras primam pela qualidade técnica e pelo espírito expedicionário da corrida de aventura e fazem provas mais longas, com duração entre 24 – 36 horas.
O “mercado” das corridas de aventura foi aberto e como todo mercado surgiram provas para todas as demandas, todos os tipos de atletas e expectativas. As provas expedicionárias de 7 dias perderam espaço para provas com 1,2,3 dias, mais aceitas e dentro da realidade da maioria dos atletas Brasileiros. Ainda estamos avançando muito nesse esporte, entretanto já existem hoje dezenas de organizações de corridas de aventura. Em 2003 mais de 40 organizações distintas realizaram corridas em todo o Brasil. Sem dúvida outras ainda surgirão com novas propostas. Neste esporte o desafio não tem limite e a criatividade dos organizadores também não. Conheça um pouco mais sobre cada organização clicando nos links abaixo.
Te vejo nas corridas.
Por Flávio Aguiar – Equipe SuperAção – Latitude Zero
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