O Rio de Janeiro é mundialmente conhecido pelas inúmeras opções de lazer ao ar livre que a geografia privilegiada possibilita. Além das praias e morros, a cidade tem o parque mais visitado do Brasil: o Parque Nacional da Tijuca. O maciço verde de Mata Atlântica corresponde a 3,5% da área do município do Rio e tem 32 km².
Para os aventureiros iniciantes, o parque oferece trajetos bem sinalizados para caminhadas fáceis, curtas e sem obstáculos. Já para os mais experientes, já foram catalogadas 91 trilhas ecológicas e 20 caminhos coloniais. Os bastante preparados – fisicamente, inclusive – podem desfrutar de circuitos de até 14 horas, que percorrem quase todos os cumes do parque.
Segundo Fernando Andreis, diretor da marca de equipamentos de esporte e aventura Trilhas & Rumos e esportista, para os passeios curtos é importante levar cantil – já que no calor carioca a temperatura chega facilmente aos 40 graus – e lanches leves. Já para as trilhas com algum grau de dificuldade, os aventureiros devem priorizar a hidratação, com equipamentos específicos.
“Qualquer incursão na natureza deve levar em conta o fato de estarmos, muitas vezes, distantes de qualquer recurso, ou seja, devemos levar aquilo que vai nos proteger de mudanças no tempo, alimentação e medicamentos básicos”, indica Andreis.
Para caminhadas em geral, independente da distância e do grau de dificuldade, o caminhante deve levar mochilas, cantis, vestiário adequado para eventuais mudanças do clima, lanterna, calçado confortável, boné, protetor solar, estojo de primeiros socorros e ainda saco de lixo.
“Respeite a natureza e pratique os princípios do mínimo impacto em trilhas. Lembre-se que você é o estranho naquele espaço e, por isso, deve fazer de tudo para não alterá-lo. Carregue sempre todo o seu lixo de volta”, alerta.
Roteiros leves
Pico da Tijuca – Com 1.022 m. de altitude, é o segundo mais alto do município. Sua caminhada é perfeita para o iniciante e ao final é possível visualizar uma linda paisagem da cidade maravilhosa. Essa é a trilha mais visitada de todo o parque. Tempo de duração: 1h30 a 2h (ida e volta).
Tijuca Mirim – Oferece bonita vista para a densa mata em direção à Baía de Guanabara e para o outro lado o trecho final da subida do Pico da Tijuca. Tempo de duração: meia hora de subida.
Roteiros médios
Bico do Papagaio e Cocanha – Uma bifurcação sinalizada oferece as duas possibilidades: Papagaio com 989 m de altitude ou Cocanha com 982m. A primeira trilha é bastante exigente por causa de uma subida longa e a segunda apresenta trecho muito íngreme.
Pedra do Conde – Com 821 m de altitude, o caminho é em zigue-zague em diversos trechos com etapas bastante íngremes.Tempo de 1h30 a 2h30.
Roteiros pesados
Parque Lage / Corcovado – Caminhadas clássica a um dos cartões postais da cidade. A subida é bastante íngreme, exigindo o uso das mãos, e, apesar de relativamente curta, oferece desnível Tempo: cerca de 4h (1h30 a 2h para subir).
Pedra da Gávea – Uma das montanhas mais bonitas do parque nacional da Tijuca. São 842 m acima do nível do mar com alguns trechos íngremes que exigem o uso das mãos. Exige bom preparo físico do caminhante e algum conhecimento de escalada. Tempo total: de 4 a 6 horas ida e volta.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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