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Fotografando pessoas diferentes de nós

Fotografar pessoas em outros países é sempre uma atividade instigante e delicada. As óbvias diferenças e as inevitáveis comparações estéticas com os nossos padrões fazem parte desse processo, mas servem tão somente de base ao discernimento e a seleção daquilo que pretendemos registrar. Portanto, não entraremos na mérito dos gostos ou preferências estéticas, e sim de alguns aspectos importantes, outros curiosos e outros ainda imprescindíveis de se saber, que envolvem esta atividade, todos ligados ao clima que rola durante o ato de fotografar gente diferente de nós.

Estou falando do tipo e do nível de envolvimento que se terá com seu(s) personagem(s), e em que isso pode alterar a qualidade e o clima de seu trabalho. Primeiramente, é preciso saber que tipo de filosofia reina no país em que você está, especificamente sobre fotografar pessoas, e daí depreender que tipo de reação básica as pessoas podem manifestar quando você apontar sua câmera para elas.

Nos países islâmicos…

Em alguns países, principalmente os islâmicos, fotografar pessoas sem o seu consentimento prévio é considerado grave desrespeito, e portanto proibido. Proibido mesmo, e se alguém se queixar você terá enormes chances de ser preso e ter de pagar uma bela multa.

Portanto, vamos a cena de número um: Um experiente editor, bastante conhecido, disse-me certa vez que estava trabalhando em uma pauta sobre a Arábia Saudita. Contou-me que a pessoa que tinha feito a viagem e escrito a matéria relatou a ele como é que havia sido orientada a proceder para fotografar sem consentimento prévio e sem ser flagrado pela polícia daquele país.

Ele procedeu conforme lhe orientaram, e pode confirmar que fizera bem em seguir o conselho: ele desceu de seu hotel, caminhou até a frente de outro hotel bem próximo, discretamente, chamou um táxi dalí mesmo e contratou o motorista para rodar pela cidade enquanto ele fotografava cenas cotidianas de dentro do carro. Quando encerrou o trabalho, pediu para o motorista deixá-lo não na frente de seu verdadeiro hotel, e sim na frente do outro, onde ele tinha tomado o táxi. Pagou, desceu rapidamente e deu uma entradinha na recepção, como quem não quer nada.

Saiu rápida e discretamente e foi para seu verdadeiro hotel, que distava menos de cem metros. Estava entrando e já pode observar a polícia chegando ao outro hotel, levada pelo motorista de táxi cagüeta, que prestou-lhe o serviço, recebeu e depois o dedurou pra polícia, levando obviamente mais algum pelo serviço sujo… Portanto, o que eu sempre ouvi sobre fotografar pessoas no Oriente Médio e algumas regiões da Ásia é o seguinte: Cuidado, muito cuidado. Diferente do que rola em muitos outro lugares.

Cena Dois – o Zimbábwe, na África

Na África, por exemplo, pude observar variados tipos de reação. Muitas delas estão condicionadas por questões religiosas, e isso devemos observar detidamente.

Na África do Sul, as pessoas demonstravam reações que iam de alguma desconfiança a completa indiferença. No Zimbabwe a coisa muda bastante, e pra melhor. As pessoas são super interessadas, curtem muito o fato de estarem sendo objeto de curiosidade por parte de alguém que vive tão distante dalí e que com certeza elas nunca mais verão. E o clima para fotos

fica excelente, altamente propício. Você tira a câmera e em segundos aquela foto que você ia tirar da paisagem urbana já tem 10 ou 12 pessoas no quadro, todas sorrindo e muitas de braços abertos.

Tentamos tirar algumas fotos sentados sozinhos na frente de pequenos ônibus na rodoviária de Harare (Rarári), capital do Zimbabwe, e não conseguíamos: juntavam-se várias pessoas à nossa volta e nos abraçavam, com enormes sorrisos sinceros de belíssimos dentes brancos. Portanto, lá é um lugar onde dá gosto fotografar, as pessoas colaboram em quase todas as situações, e não rola nenhum clima ruim, desconfiança ou perigo objetivo.

Porém, mais para o interior do continente a coisa não flui tão solta assim, é melhor ficar bem atento e se possível é mais prudente conversar com algum “local” antes de sair clicando pessoas.

Cena Três – a Zâmbia, o começo dos problemas…

Quando estávamos atravessando a Zâmbia em um trem, dormindo no chão de um corredor fétido e barulhento, na conexão entre dois vagões, cheios de ladrões, íamos parando em pequenas aldeias, umas maiores e outras menores, todas muito pobres e cheias de pessoas tentando vender alguma porcaria aos passageiros do trem, que passa alí a cada 6 ou 7 dias. Em algumas paradas do trem, eu descia e sacava umas fotos de maneira mais rápida e discreta possível, mas nem tinha posto o pé no chão e já tinha sido reconhecido e apontado.

A miséria era muita, o clima não era violento mas também não era nada parecido com o Zimbabwe, e então, eu entrava de volta para meu lugar no chão do corredor quando percebia que já despertara interesse demais, denunciado por dezenas de olhares muito curiosos e visíveis comentários a meu respeito entre os nativos daquele longínquo torrão.

Algumas vezes, quando a coisa parecia mais tumultuada do lado de fora, eu fotografava pelas janelas do trem, ostensiva ou discretamente, conforme a circunstância. Uma vez, ví que não havia muitas pessoas do lado de fora, peguei a câmera e já ia descendo quando fui pego de leve pelo braço por um zambiano que estava no trem, que discreta e educadamente me alertou para tomar muito cuidado com fotografias naquela região. Alí, segundo ele, as pessoas ainda acreditam, motivadas por crenças religiosas, que ao tirar uma foto delas, o fotógrafo estará levando consigo um pouco da alma e da vida delas.

Nesta circunstância, me disse, a chance desta pessoa vir pra cima de mim e descer pauladas na minha cabeça era grande. Poderiam apenas não gostar como poderiam agredir. E ainda por cima sem medo de punição, estavam livres pra arrebentar alguém sem medo de ser feliz. Bastava que ouvissem um clique na sua direção…

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Achei por bem fotografar então de dentro do trem, e mesmo assim discretamente. Mesmo assim fui percebido, e quando um guardinha do pequeno povoado, um sujeito bem baixinho e bem merrequinha, vestindo um uniforme surradíssimo, gritou para mim apontando-me lentamente o dedo, imediatamente voltei para o meu lugar no trem, a uns 4 vagões dalí. Pude ver de outra janela que ele não saiu do lugar. Por segurança, achei melhor não fotografar do mesmo lugar onde estava… o trem saiu lentamente e buenas.

Cena Quatro – a Tanzânia, ainda na África

Mais um pouco para cima no continente, na Tanzânia ou no Quênia, a reação das pessoas costuma ser mais para amistosa. Os tanzanianos também curtem ser fotografados, mas são bem mais discretos que os zimbabwenses, amistosos e de estilo efusivo e espalhafatoso. Fazem caras joviais, ou então posam sérios, orgulhosos. No entanto, uma grande decepção me esperava.

Quando nos dirigimos as reservas de vida selvagem, eu sabia que iríamos passar à margem de muitas aldeias do povo Masai Mara, que vive no local, em aldeias de casinhas de barro. Os masai vivem de maneira extremamente rudimentar há séculos, criam gado e se alimentam predominantemente de leite misturado ao sangue extraído do seu gado, retirado da seguinte maneira: na barriga da vaca há uma veia bem grossa logo debaixo do couro. Eles fazem um pequeno corte nesta veia, recolhem um pouco de sangue e tampam o corte com uma mistura de barro com cinzas. É seu principal “prato” diário.

Quando nos aproximamos do primeiro grupo, que estava “coincidentemente” parado à beira da estrada, percebemos neles uma agitação ensaiada. Paramos o carro e vieram freneticamente pra cima de nós, gritando seu preço para fotografar… Estavam vestindo suas roupas típicas, mas pareciam mais um grupo de fantasiados, de tão pouco a vontade que estavam com aquela indumentária toda. Pulavam e se agitavam mecanicamente, uns gritando -Uhú, uhú, uhú, e outros toscamente em inglês: -me to your magazine, me to your magazine, two dollars, two dollars!!! (eu pra sua revista, eu pra sua revista, dois dólares, dois dólares!!!)

Tudo ao mesmo tempo e em cima de nós, não paravam nem pra gente retrucar alguma coisa, e já vinham se amontoando e quase caindo em cima da gente. Caramba, pensei, que confusão dos diabos, e mais ainda, que decepção! Nativos fantasiados de sí mesmos! Não havia o menor resquício de naturalidade naquilo, os caras já estavam completamente alucinados pela grana.

E assim foi indo, a cada curva que encostávamos vinham de três a 15 caras, todos “naturalmente” pulando, gritando tudo quanto é coisa ao mesmo tempo. Quando um gritava toscamente -tú dóla, tú dóla! (dois dólares, dois dólares!), outro vinha do lado e berrava mais alto, entrando na frente do primeiro: -uam dóla, uam dóla!!! (um dólar, um dólar!!!) e aí, no meio daquela gritaria, começavam a brigar entre si, já na sua própria língua, o exótico idioma kswahili (suaíli), por causa da “concorrência desleal”, bem na nossa frente…e ou outros: “-Uhú, uhú, uhú…”E a gente alí, desistindo de quase todas as fotos dessa galera.

Não dava pra chegar perto e disfarçar, pois os caras estavam super ariscos e não se deixavam fotografar de graça de jeito nenhum. As vezes, eu tentava explicar que estava “só vendo como estava ficando, ou “só enquadrando”, mas os caras não queriam nem saber, faziam o maior escândalo e aí éramos forçados a pagar, mas sempre muito menos do que pediam.

Algumas vezes, antes que pudessem nos ver, podíamos observar que ficavam sentados no chão ou em um barranco, quietos, mas quando nosso carro virava uma curva e se deparavam conosco, parecia que era ligada uma corrente elétrica neles, e maquinalmente começavam seu espetáculo grotesco e mal ensaiado, recheado de “discussões internas”. Simplesmente decepcionante.

Portanto, todas essas fotos maravilhosas que ilustram revistas e livros, mostrando o povo Masai, sua indumentária, aqueles negros de cara branca de barro esfregado, dentes alvíssimos, com colares trabalhados de miçangas e roupas de cor predominantemente vermelha, são todas previamente combinadas, posadas e pagas, não há qualquer semelhança com o estereótipo romântico do fotógrafo aventureiro, que entra em cena roubando a imagem alheia furtiva e discretamente. É tudo combinado antes no blá-blá-blá. É triste, mas é assim que rola hoje em dia…

Cena Cinco – a Cordilheira do Cáucaso, na Rússia, extremo leste europeu

Quando começamos os preparativos para uma viagem à Rússia, inevitavelmente especulamos sobre o tipo de comportamento que teriam os russos diante de uma câmera fotográfica. As opiniões divergiam um pouco, mas achávamos, em nosso exercício de especulação, que deveríamos ter cuidado, pois o povo russo transmitia alguma coisa austera, formal, não sei se levados por aquelas imagens sempre sisudas que tínhamos da antiga União Soviética, mas achávamos isso.

Pois não foi isso que rolou. Em Moscou ficamos pouco tempo, e nas fotos que tiramos não tivemos problemas. Já na Cordilheira do Cáucaso, entre os mares Negro e Cáspio, algumas pessoas até pediam para serem fotografadas. Praticamente todos posavam solenes, adorando aquilo, orgulhosos de serem motivo de curiosidade.

Conseguia perceber que, se para mim era interessante poder levar comigo aquela determinada imagem, para eles era igualmente importante aquele momento de “fama”, quando um forasteiro se interessava por elas. Não me lembro de qualquer pessoa oferecendo algum tipo de resistência ou hostilidade naquele trabalho. Ao me aproximar com a câmera na mão, as pessoas já iam se ajeitando, e isso as vezes até atrapalhava, pois eu os queria inseridos em seus cotidianos, e não posando formalmente. Outras vezes, foi interessante terem se preparado.

Certo dia, fui chamado na rua por um cara, que sofrivelmente pediu para eu enviar a foto da mãe dele, que só depois ele sinalizou que gostaria de ser fotografada. Para demonstrar que queriam ser fotografados, apontou para a câmera, para eles próprios e abraçou a mãe na minha frente com um sorriso de plástico pendurado na boca, aguardando pelo clic. Pediu pra eu mandar a foto pra mãe dele antes mesmo de pedir para tirá-la, complicando demais a comunicação.

Ainda no Cáucaso, eu estava enquadrando uma paisagem com o olho no visor, quando nela entrou um senhor muito simpático, cabelos e bigodão brancos, e sentou-se solenemente em um toco cortado, bem no canto do meu quadro, à direita. E, olhando matuto pra mim, cruzou as pernas, sorriu e tornou a fazer ar filosófico olhando pras montanhas.

Propositalmente e de forma bem humorada, estabeleceu uma comunicação sem palavras, invadindo meu quadro e oferecendo-me uma bela imagem. Interagiu e se inseriu na foto sem pedir permissão, invertendo seu papel com o do fotógrafo, que muitas vezes se aproxima furtivo e clica sem permissão. E sobretudo teve muito bom gosto. Sr. Roman, o seu nome. Conversamos, e ele, com um pequeníssimo toco de lápis, escreveu seu endereço.

Cena Seis – o Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha

Há poucos meses atrás, estava fazendo um trabalho na Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. Estávamos de carro, pois era um trabalho, e não uma peregrinação documentada. Entramos em uma das dezenas de vilas do caminho e paramos o carro. Tudo muito bucólico, como muitas outras.

Normalmente, lá as pessoas são muito amistosas, hospitaleiras, e poucos se importam com fotografias. Ví um cara preparando um carro de bois, estava colocando uma canga em dois animais grandes, com a carroça pela metade pra dentro do abrigo, e somente os bois para fora. Tirei alguma fotos, quando surgiu o empregado do cara, que virou-se pra mim sem mais nem menos, e de prima deu um berro grotesco: -No saques la pareja, hijo de puuuta, no saques, hijo de puuuuutaaaaa!!!!! (-Não tire fotos da parelha, filho da puuuta, não tire fotos, seu filho da puuuutaaaaa!), apontando e brandindo uma vara de espetar bois, com uma seta de metal na ponta a uns 4 metros de distância de mim.

Achei que ele tinha visto alí uma rara oportunidade de dar uma dura em alguém, e achou de apavorar, mas a princípio eu não me preocupei e dei um sorriso, o que efetivamente despertou a ira no rapaz. Tirei mais umas duas ou três fotos, ele já tinha subido na carroça, tornou a pular no chão e berrou tudo de novo mais alto ainda, insinuando de me espetar. Achei por bem parar com as fotos, já estava bom…

Enquanto tudo isso rolava, uma tiazinha de menos de 1,40m de altura não parava de gritar para que tirássemos o carro dalí… puxava a manga de minha camiseta sem parar, e apontava o carro, e o outro berrando e quase me espetando, tudo ao mesmo tempo, táva meio surreal a coisa…

Considerações Gerais

O grande mestre e fotógrafo francês Cartier Bresson, que só fotografa em preto e branco, com uma câmera e duas objetivas no máximo, diz, com muita propriedade, que cada cena tem seu momento mágico. Depois, já era. Cabe ao fotógrafo identificar, através de seus sentimentos e de sua prática quando aquela imagem atinge o clima e clicar esse exato momento.

E isso é especialmente verdadeiro quando a fotografia é de pessoas. Quanto mais calejado for o “olho”, (na verdade eu acho que rola um tipo de “raciocínio instantâneo”), mais rápida será a identificação deste momento. A cena cresce, adquire um ponto alto e depois perde o clima, caindo na banalidade de novo. Acontece a todo momento, em cenas com gente, em todos os lugares.

Uma das dicas que eu considero mais importantes quando se fotografa pessoas é tentar trabalhar com rapidez. Geralmente, em viagens desse tipo, o tempo é curto, então tente trabalhar mais rápido para que o trabalho renda um número maior de fotos em menor tempo. Programe-se para levar muito filme, pois instantâneos de pessoas gastam bastante material, é preciso fotografar bastante para se obter algumas coisas interessantes.

Outro fator importante é que, se o seu alvo momentaneamente demonstrar que está curtindo a história, aproveite sua expressão de contentamento, pois normalmente 2 segundos depois essas expressões dão lugar a outras, as vezes sem nenhuma graça, sem emoção, artificiais. Outras pessoas proporcionam momentos que duram mais, como o tal do sr. Roman, que invadiu meu quadro, ou a galera do Zimbabwe, que brincava, então converse com elas, brinque, se houver espaço ou se forem crianças, e aproveite suas respostas e expressões pra clicar. Preste atenção aos gestos.

Por outro lado, quando a pessoa posa, o que ocorre frequentemente com pessoas de idade mais avançada e crianças, a coisa fica mais fácil. Mesmo assim, faça variações, mudando seu ponto de vista em volta da pessoa, e observando como a luz se comporta em sua face. Muitas vezes estão paradas, e facilitam as condições. Outras consentem mas não se detém, então faça tudo andando mesmo. Se necessário, entretenha-as durante as fotos.

Muitas vezes, é aconselhável se aproximar e pedir permissão, mas é realmente imperativo tomar o mínimo possível de tempo da pessoa, sempre tratando-a com deferência e demonstrando seu verdadeiro interesse. Mesmo não pressentindo qualquer perigo, evite insistir se demonstrarem não estar gostando.

Respeitar as pessoas que, consentidamente ou não, “cederam” a nós suas imagens, é o mínimo que podemos fazer por elas.

Por João Paulo Mazzilli Costa
Do site Geosfera.com.br

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Escrito por Mauricio Oliveira

Maurício Oliveira é social media expert, consultor e influenciador de turismo e empreendedor. CEO do portal Trilhas e Aventuras, também conta suas experiências de viagens pessoais no blog Viagens Possíveis. Especialista em Expedições na Rota das Emoções e Lençóis Maranhenses. Ama o que faz no seu trabalho e nas horas vagas também gosta de viajar. Siga no Instagram, curta no Facebook, assista no Youtube.

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