Novas formas de hospedagem vêm ganhando espaço

Não faz muito tempo que, ao planejar uma viagem, as pessoas se preocupavam muito com o quanto iriam gastar quando se falava em hospedagem. Afinal, a única opção era um hotel, no caso de ir a um lugar desconhecido, e muitas vezes este saía tão dispendioso quanto a passagem. Mas os tempos vêm mudando, e graças à globalização e com a ajuda de mídias sociais, novas formas de hospedagem vêm ganhando espaço, tornando viagens muito mais econômicas.

Um exemplo são os ‘hostels’; com um pé no hotel e algo mais informal como um albergue, os hostels oferecem quartos compartilhados em que o viajante pode alugar uma cama e conhecer gente bacana que compartilha o mesmo espírito aventureiro. A maioria dos estabelecimentos oferece acesso à cozinha, em que o hóspede pode preparar suas próprias refeições e, apesar da informalidade, não perdem em nada em qualidade. É claro que vale uma pesquisa para saber o que outros clientes acharam sobre as instalações, localização, etc.

Apesar dos hostels terem se tornado bastante populares e mais acessíveis que hotéis, algumas pessoas viram a oportunidade de oferecer o mesmo, mas com um toque mais pessoal e caseiro. É o caso do Airbnb, em que as pessoas podem oferecer hospedagem por preços similares aos hósteis, com o diferencial de ser um quarto em sua residência, ou até mesmo a casa ou apartamento todo. A opção ganhou popularidade e tem se tornado uma escolha principalmente para grupos maiores, sejam amigos ou famílias inteiras.

Entretanto, ainda há quem ainda não esteja 100% satisfeito com nenhuma das opções acima. Se por um lado os hostels começaram como uma forma de serem mais acessíveis que os hotéis, muitos têm se tornado tão caros quanto estes, ou, ao menos, mais caros do que deveriam ser, inviabilizando que muitos viajantes de optem por eles. No caso do Airbnb, apesar de medidas de segurança serem tomadas, há pessoas que não se sentem confortáveis ou seguras para estarem na mesma casa que um desconhecido

Nesse cenário, um grupo de amigos teve a ideia de criar uma plataforma para conectar amigos de amigos, a fim de que, em tese, viajantes possam pelo menos se hospedar na casa de alguém “conhecido”. A The Friend Theory, como a start up foi chamada, utiliza a base de amigos do Facebook do usuário, aumentando suas chances. Segundo Carlos Costa e Carlo Spada, criadores da start up, para cada 100 amigos na rede social, existe cerca de 27 mil amigos de amigos. Bem, quantas vezes já não conhecemos amigos de amigos, ou até mesmo já partimos da premissa de que, ao conhecer os gostos e personalidade de um certo amigo, nos sentimos mais inclinados a confiar em alguém que ele conhece? E podemos sempre perguntar direto à fonte se o outro é confiável.

Uma opção parecida, mas sem a referência de amigos de amigos, é o Couchsurfing, que oferece, de graça, hospedagem: através da comunidade couchsurfing, tanto quem viaja quanto quem hospeda tem acesso às informações básicas das outras pessoas.

Todas essas formas de hospedagem são ótimas no que oferecem, e mostram que tem opções para diversos gostos e bolsos. Viajar sem se preocupar com onde dormir tem se tornado cada vez mais acessível e fácil.

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