Se você não lembra dele, com certeza já ouviu falar do snorkel com uma bolinha de pingue-pongue no alto do canudo que impede a entrada de água. Na submersão, a bolinha flutuava e tampava a entrada. Claro, o sistema rudimentar não era perfeito e a tal esfera acabava mesmo na mesa, esmurrada por um par de raquetes — a sua função original, ora bolas.
O equipamento
Típico dos anos 60, esse sistema já antecipava uma tendência que tem chamado a atenção no snorkeling: o snorkel seco. Ao lançá-lo no mercado, os fabricantes procuraram atender acima de tudo a mergulhadores iniciantes. Eles costuma se sentir incomodados por fato de submergir e depois ter de esgotar a água, seja pelo alto do cano (literalmente soprá-la, como as baleias), seja por válvulas facilitadoras, abaixo do bocal. Hoje, há vários tipos disponíveis no mercado. Cada um com um sistema diferente para impedir a entrada de água. De olho no segmento, a brasileira Fun Dive foi a primeira a colocar nas lojas um modelo do chamado dry snorkel.
Há modelos em que a espécie de cachimbo no alto do tubo direciona a água para fora, conforme entra em contato com ela. O da Fun Dive tem estilão próprio. Se assemelha em conceito no da bolinha de pingue-pongue, no entanto, muito mais evoluído. Na peça superior há uma tampa com o-ring que se movimenta, de acordo com a performance do mergulhador e impede a entrada de água. Tudo, a princípio, muito simples.
O Teste
Para testar o equipamento, fizemos os procedimentos básicos, de um snorkeling tradicional com uma mergulhadora novata, a modelo Natália Dantas.
No começo, flutuação e pequenas imersões. Até aqui tudo bem. Embora o cano seja largo, mais adequado para pulmões masculinos do que femininos, a mergulhadora respira sem problemas. Claro, é preciso considerar que, como a entrada é restrita, o esforço respiratório é maior — mais ou menos como acontece quando o regulador não está balanceado. Ela submerge. Nada de água. O snorkel é mesmo totalmente seco. A vávula de esgotamento na parte inferior parece totalmente desnecessária.
A coisa começa a complicar um pouco quando partimos para manobras mais radicais. Golpe de pato. A mergulhadora afunda; o o-ring impede a entrada de água. No entanto cria um vácuo que parece sugar a língua para dentro do snorkel e a reação vai aumentando, conforme seguimos para o fundo.
Não, a solução não é apenas emergir. Quando a manobra é feita assim a válvula continua travada e não libera o fluxo de ar, mesmo na superfície. Descobrimos que é necessário reservar um pouco de ar nos pulmões para assoprar o snorkel, retomar o fluxo normal de ar e liberar a válvula. Fazendo tal procedimento, o equipamento funciona.
A nossa conclusão é que, embora inventivo (e útil para quem realmente tem horror a água), o equipamento traz mais um efeito psicológico do que prático. Mas essa questão, digamos, é mais pessoal. De qualquer forma, se você comprar e não gostar, o cachimbo superior pode ser retirado (e recolocado posteriormente) com um puxão. De resto, o dry snorkel da Fun Dive é feito em plástico de boa qualidade, tem válvula de esgotamento eficiente, cano com boa ergonomia e bocal de silicone, que evita a fadiga da mandíbula.
Fonte: Revista Mergulho
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