Reserva Capivari Monos – SP





A APA do Capivari-Monos localiza-se no extremo Sul do município de São Paulo. Abrange parte da bacia hidrográfica do Guarapiranga, parte da bacia hidrográfica da Billings e toda a bacia hidrográfica do Capivari-Monos. Esta última, onde a Mata Atlântica predomina, é uma bacia de vertente marítima, mas contribui para o abastecimento hídrico da Região Metropolitana de São Paulo. Parte das águas do rio Capivari são revertidas para o reservatório Guarapiranga.

A proteção desta bacia hidrográfica tem, portanto, importância estratégica como reserva de água potável para a metrópole e também para a baixada santista. A APA abriga também as cabeceiras do rio Embu Guaçu, o maior tributário do reservatório Guarapiranga.

A região da APA é pouco conhecida da maioria dos cidadãos paulistanos. A cobertura vegetal arbórea, representada pela Mata Atlântica, é bastante significativa: Existem pequenas áreas de mata primária e campos naturais, cercadas por grandes extensões de mata secundária em diferentes estágios de regeneração.

A área tem grande potencial para ecoturismo, com a presença de cachoeiras e rios de água cristalina. Três aldeias Guarani, Curucutu, Morro da Saudade e Rio Branco (esta última no Parque Estadual da Serra do Mar), estão localizadas dentro do perímetro da APA.

Como chegar

Para chegar é só seguir pela Marginal Pinheiros sentido sul, até Av. Interlagos e depois Av. Senador Teotônio Vilela até o fim, onde inicia a trilha. Após a passagem por Engenheiro Marsilac, a trilha de terra e pedra beira a ferrovia, e por vezes chega cruza-la, passando ainda por pontes e rios.

A trilha vai até a estação de trem Evangelista de Souza que fica logo adiante do posto da Guarda Civil Metropolitana (GCM), que é o único grupo treinado com técnicas de selva, bem na capital paulista. Com agendamento é possível fazer um treking até o litoral, com aproximadamente 40 km, chegando a Itanhaém.

Ao lado do posto da GCM, existe um prédio abandonado que está sendo recuperado pelos próprios guardas de uma forma bastante precária, onde pretendem criar um centro de treinamento, com parede para escalada, rapel e tirolesa.

Mais a frente fica um conjunto de casinhas bem simples, da época da construção da estrada de ferro, para os operários, com a ferrovia passando próximo a elas e vai até a baixada santista.

Water

Voltando pela trilha, sair a esquerda em Engenheiro Marsilac, conforme indicado na trilha para chegar até uma corredeira com praia de areia e água transparente, onde é possível tomar um banho refrescante e beber algo no barzinho.

Off Road

Retornando a Engenheiro Marsilac e pegando a trilha principal no sentido ao centro, sair a esquerda antes de Emburra, o trajeto é de terra mas bem tranqüilo para moto, inclusive com garupa, com belas paisagens e muita proximidade com a natureza.

Pode-se ir até o Núcleo Curucutu seguindo a trilha, que faz parte do Parque Estadual da Serra do Mar, e sua principal atração é a trilha que leva ao alto de um morro, onde o visitante encontra o marco da divisa de São Paulo e Itanhaém. Deste ponto, nos dias claros, é possível avistar o oceano Atlântico e a cidade de Itanhaém, além da própria Serra do Mar. A trilha tem cerca de 2 km, a maior parte em subida que é percorrida em torno de 30 minutos de caminhada.

Outra opção, é a Trilha da Bica, de 1 km, que leva a uma fonte e a uma pequena queda d’água, oferecendo agradáveis momentos de contato com a natureza da região.

São várias as alternativas de roteiros off road, que precisam ser explorados e descobertos.

Dicas

Este passeio pode ser feito em um único dia, saindo do centro bem cedo, porque cruza uma região de tráfego intenso na zona sul, mas pode ser melhor aproveitado em um final de semana, dormindo uma noite na região, onde se encontram pousadas com preços variados e curtir mais demoradamente cada um dos atrativos.

Um programa diferente na região de Marsilac é oferecido pela Jackie’s Tea Room, que é um salão de chá bem ao estilo inglês, e que serve almoço também. Reservar antes. Fica na Rua Jose Mota, 170, altura do km 43 da estrada de Marsilac (11-5978-6182).

Mapa Cidade de São Paulo

Autor: Beto Salvia
E-mail: robertosalvia@ig.com.br

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Mauricio Oliveira: Maurício Oliveira é social media expert, consultor e influenciador de turismo e empreendedor. CEO do portal Trilhas e Aventuras, também conta suas experiências de viagens pessoais no blog Viagens Possíveis. Especialista em Expedições na Rota das Emoções e Lençóis Maranhenses. Ama o que faz no seu trabalho e nas horas vagas também gosta de viajar. Siga no Instagram, curta no Facebook, assista no Youtube.

Ver Comentários (6)

  • Legal sua matéria!
    Não tinha visto. Hoje a região está bem mais estruturada ( embora ainda falte muita coisa, :-))
    Tem um passeio que achei muito bom - um borboletário.
    Da para passar um dia gostoso e almoçar ( comidinha variada, boa, serve-se a vontade, com preço ótimo).
    Parabéns pelo texto.

  • Conheço um pouco a região; entre elas Embú-Guaçú, Cipo, Marsilac, Parelheiros. Fiz muita excursão escolar para os sítios da redondeza, entre eles, o sítio SILCOL. Roberto vai lembrar da escola estadual Sussumu Hirata!

  • Fala Maurício, tudo bem?
    Conheço a cachoeira do marcilac desde os meus 2 anos de idade, já tenho 40 kkkkk lugar fantástico, vou checar se encontro fotos que tiramos na década de 80. Te interessa? Meu pai morou aí entre 1959 a 1960. Conhecemos o Ceará que tomava conta da cachoeira. Lugarzinho bão.

    • Que legal André! Mudou muito de lá pra cá?
      A reserva ficou mais conhecida e frequentada. Espero que tenham mantido a preservação.
      Sim, pode enviar no meu email algumas fotos para eu ver.
      Qualquer coisa até adiciono aqui no post, se vc autorizar tb.
      Abs

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