Importantes sítios arqueológicos ficaram escondidos por séculos nas cidades peruanas de Trujillo e Chiclayo, ao norte do país. Desde o início dos anos 90, porém, tesouros como a Huaca de la Luna, Cidadela de Chan Chan e Tucume foram identificados, restaurados e abertos à visitação, atraindo turistas do mundo todo.
Denominada de Rota Moche, a região é considerada a “nova Machu Picchu”, por sua riqueza cultural, e mostra a história da civilização mochica, que durou aproximadamente 700 anos, até a chegada dos incas. É claro que a beleza do principal destino turístico do Peru continua sendo única e insuperável, mas também há muitas atrações nesta parte do território.
O tour à Rota Moche geralmente começa em Trujillo, que fica a menos de uma hora de voo da capital Lima. De lá parte-se para a Huaca de la Luna, um templo para rituais sagrados repleto de imagens e inscrições em adobe. Próximo ao local há um museu de primeiro nível, onde pode-se ver fotos das tumbas encontradas por arqueólogos, artefatos, materiais têxteis e muitas cerâmicas, certamente a principal arte deste povo. Vasos e estátuas em diferentes formatos e tons contam como era o cotidiano, além de descrever com detalhes rituais sagrados e de sacrifícios – humanos ou animais.
Em seguida é possível conhecer a Cidadela de Chan Chan, o menor de 10 palácios que foram habitados pelos chimus (posteriores aos mochicas) e o único aberto à visitação. É impressionante percorrer seus labirintos de adobe e compreender a engenhosidade da obra. Tudo ali foi pensado, planejado, tem uma justificativa.
A viagem continua para a cidade de Chiclayo, a 250 quilômetros de Trujillo, onde fica Tucume, um grandioso complexo com 26 pirâmides de terra habitadas por famílias lambayeque (que existiram entre mochicas e chimus) entre os anos de 800 e 1000 D.C., e o Museu das Tumbas Sagradas do Senhor de Sipán, que narra a descoberta dos restos mortais do talvez mais importante governante da civilização mochica.
No meio do caminho entre as duas cidades ainda há o complexo El Brujo, onde foi encontrado o túmulo da Dama de Cao, uma jovem de 20 a 25 anos cujos vestígios indicam o único matriarcado da América do Sul. Neste local também há um museu que merece ser visitado.
De Chiclayo pode-se voltar a Lima, em um voo de uma hora de duração, ou continuar brincando de Indiana Jones. Outras cidades da região possuem sítios arqueológicos.
Desde o início dos anos 90, todos os sítios citados neste texto estão recebendo investimentos tremendos do governo peruano, assim como de institutos nacionais e estrangeiros. O objetivo é protegê-los de saqueadores e fazer com que os habitantes de seus entornos melhorem suas condições de vida através do turismo. Também é uma forma de resgatar uma rica história que estava perdida. Mas ainda falta muito: há dezenas, talvez centenas, de outras áreas que ainda dependem de recursos financeiros para serem exploradas. Nestes casos, o jeito é tentar esconder as escavações iniciadas e torcer para que ninguém mal intencionado as encontre antes.
Mais informações sobre a Rota Moche podem ser vistas no site www.promperu.gob.pe.
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