Após exaltar a riqueza cultural da Tailândia e as belezas naturais das praias do sul do país, será discorrido um pouco, nesta terceira parte, sobre duas grandes referências mundiais: a massagem e a gastronomia tailandesa.
A massagem tailandesa
Ícone do revigoramento corporal no mundo inteiro, ela não é tão prazerosa assim como se acredita. Nós, brasileiros, estamos acostumados na realidade com massagens relaxantes, que se assimila muito mais a “alisar as costas” ou “apalpar um pouco os músculos”. Assim como, difere-se também das técnicas da massoterapia – uma terapia a fim de aliviar o stress/tensão, diminuir qualquer dor muscular e eliminar alguns traumas físicos.
A massagem tailandesa pertence a um dos ramos medicinais do país, sendo considerada a medicina através das mãos. No final do ano 200 a.C, um indiano criou os fundamentos da medicina, dividindo em 4: com ervas, nutricional, espiritual e manual (massagem). Segundo a lenda, Jivaka Kumarabhacca prestava sessões diárias da massagem sagrada ao grande mestre Buda.
É uma terapia curativa, que busca o equilíbrio corporal, no qual são usados os pés, polegares, palmas das mãos e cotovelos para exercer pressões, torções e alongamentos no corpo do paciente. São movimentos que desbloqueiam os nós energéticos que impedem a fluidez da energia vital, ou seja, é muito mais energético do que físico.
Tem-se o intuito de revigorar o sistema nervoso, rejuvenescer o corpo e a mente e trazer o equilíbrio da energia corporal (eliminar as toxinas). O movimento precisa de uma atmosfera calma e meditativa. E, antes ou após cada sessão, o terapeuta-discípulo realiza uma oração em agradecimento ao criador da técnica.
Confesso que durante a sessão, o terapeuta subiu em cima de mim, empurrou com pés, braços, cotovelos e joelhos, não foi nada confortante. Juro que esperava que fosse algo leve e gostoso, visto que tinha tido um dia muito puxado de passeios, e eu não conseguia relaxar com tanta pressão. Todavia, ao final veio o então grato alívio e relaxamento: o corpo se mostrou revitalizado após tanta “tortura”. Vale muito a pena!
Atenção, caso opte pela real massagem tailandesa, procure referências antes de ir. Muitas casas oferecem apenas a chamada “massagem relaxante” alinhada com… hum… vamos dizer…“brincadeiras de adultos”.
A gastronomia tailandesa
Quando falamos de culinária mundial, a Tailândia sai na frente com seu cardápio excêntrico. A base da sua gastronomia é o condimento forte. Regada em pimenta, as carnes que mais compõem o cardápio são as de pato, frango, porco e camarão, acompanhadas de arroz ou noodles. Que podem ser servidos mergulhados com o caldo do cozimento da carne.
Outra iguaria local é o “Pad Thai”, que são noodles de arroz, servidos com carne de sua preferência ou com vegetais (eu pedi com camarão e broto de feijão). Indico muito, principalmente acompanhado de um bom shake de côco ou uma cerveja Tiger (em Phuket, vá no restaurante Pirate’s House para almoço). De sobremesa, sugiro experimentar o “Mango Sticky Rice”, bem típico. É uma espécie de arroz doce de côco com manga. É divino!
Por toda a Tailândia, é bem comum nas ruas a exposição de barraquinhas ofertando todo tipo de iguaria. Ao primeiro momento, fica-se receoso por conta das condições higiênicas, e este foi o meu caso. Experimentei em apenas duas barraquinhas: em uma provei espeto de carne de porco (exigi que a carne fosse bem assada, quase tostada) e em outra uma espécie de canja de galinha (deliciosa, por sinal, bem apimentada).
No caso daqueles invertebrados: escorpião, besouros, grilos, enguias e afins, ficaram para outro momento. Como estava em um país do outro lado da minha casa, onde o inglês não é tão difundido, fiquei com medo de pegar uma infecção intestinal e estragar minha viagem que apenas estava no começo.
FATO SURPRESA: No hotel em que estava hospedado, em Phuket, o dono do estabelecimento falou sobre a leitura das mãos ligadas ao Budismo. Confesso que não sabia desta conexão, e então o senhor se ofereceu para ler a minha mão. Sou bastante cético a respeito, mas permiti.
Ele começou falando sobre minha personalidade e jeito de ser, fiquei na um pouco surpreso, pois era como se ele fosse meu amigo de anos, mas mesmo assim dei devidos créditos pois podia ser sorte. Foi então que veio algo que me deixou assustado: ele disse o ano exato que eu comprei o meu primeiro carro.
A partir deste instante, tudo mudou, ele me ganhou, e continuou falando depois sobre meu futuro e coisas que irão ocorrer. Bem, ainda não ocorreu nada do que foi dito, as coisas ainda estão no prazo. Prometo, que conto se realmente foi verdade ou não. Torcendo pra que sim!
Enfim, quando saí da capital Bangkok e comecei a explorar os seus arredores, tive a certeza do quanto a Tailândia é fascinante. Descobri que este país do sudeste asiático é uma mistura de uma vasta herança cultural milenar, com uma gastronomia exótica, somado a um povo extremamente simpático e com paisagens de extrema beleza natural. É simplesmente apaixonante! Merece a (re) visita de qualquer viajante do mundo.
E ai? Preparado(a) para o próximo destino? Iremos desvendar um pouco mais sobre os Malaios, conhecer sua cultura e apontar os principais pontos turísticos de sua capital.
Sabiam que os malaios celebram o ano novo três vezes? Informações e dicas como estas estarão na próxima matéria sobre Kuala Lumpur, na Malásia.
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Valeu Gil! Li as três partes da matéria sobre a viagem a Tailandia e me ajudou muito! Obrigada! ?