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Viajando 4×4 por 6 países da América do Sul

Éramos um grupo de amigos bastante heterogêneo, tanto profissionalmente quanto em relação às rotinas diárias de cada um, mas tínhamos em comum o gosto pela aventura, pelas grandes viagens de carro e a vontade de vir a conhecer melhor a América do Sul. Dispúnhamos apenas de 27 dias e pretendíamos conhecer a maior quantidade possível de locais importantes do continente. Marcada a data da saída para 17 de dezembro, os 6 meses seguintes foram gastos preparando e planejando a viagem. Pesquisamos sobre os países que pretendíamos visitar: usamos a Internet na busca por relatos de viajantes e acessamos órgãos ligados ao turismo; lemos diversas reportagens publicadas nas revistas nacionais; contatamos Jeep Clubes de todo o Brasil; compramos mapas, guias…

O Roteiro

Finalmente o roteiro ficou definido: Atravessaríamos todo o Brasil, saindo de Fortaleza, indo até a Serra da Capivara, no sul do Piauí, cruzando a divisa com a Bahia na rica região de Barreiras, visitando Brasília, parte do interior de Minas e São Paulo, com destino a Foz do Iguaçu, de onde partiríamos para a parte internacional da viagem. Passaríamos pelo Paraguai e seguiríamos para conhecer o norte da Argentina e do Chile, o sul do Peru e cruzar a Bolívia de oeste para leste.

Os 16.000 km a serem percorridos em tão pouco tempo não nos assombravam, afinal, 8.500km seriam percorridos apenas dentro do Brasil, em 8 dias e cruzaríamos os 1.000 km da plana região do Chaco, na Argentina, em apenas um dia. É uma estrada excelente, totalmente reta, sem curvas, em uma região pantanosa extremamente monótona. Sobravam 6.500km a serem percorridos em 18 dias, em ritmo de passeio…

As Preocupações

Nos preocupavam na verdade os relatos assombrosos daqueles que fizeram a viagem antes de nós: histórias de policiais corruptos, de inimizades dos argentinos com relação aos brasileiros, falta de local para abastecer, falta de local adequado para dormir, o perigo de se ingerir os pratos típicos, a falta de higiene, as estradas horríveis de piçarra, o perigo das estradas de rípio, o mal da altitude, a loucura de tentar atravessar a Bolívia de carro, correndo risco de sequestros, assaltos… A viagem entretanto se revelou bem diferente daqueles relatos assombrosos…

Os Preparativos

É claro que nos preparamos bem para quaisquer eventualidades: levávamos no grupo uma médica, a Dra. Regina, que nos orientou quanto às vacinas necessárias para a viagem e levou um verdadeiro arsenal de medicamentos e equipamentos médicos para nos tirar de qualquer emergência, inclusive um balão de oxigênio e um aparelho oftalmológico para tirar cisco do olho….

Tínhamos o Clauber (Batatinha para os íntimos) super prestativo e que entende de mecânica de automóveis como ninguém e nos orientou em todos os momentos da viagem, inclusive nos preparativos. Levamos peças sobressalentes diversas para todos os carros, além dos básicos como: filtros, correias, lâmpadas e fusíveis extras, flat tire (para furos no pneu), aditivos, 3 galões extras para combustível e óleos lubrificantes diversos…

Levamos também todo o equipamento necessário para que pudéssemos acampar se necessário e roupas adequadas aos diferentes climas que iríamos enfrentar. Para a chuva, levamos calças e alparcas impermeáveis; para o frio, os agasalhos de fleece – material fino e leve, como uma flanela, mas que aquece o corpo realmente, sem ocupar espaço na bagagem nem amassar; e para o calor as calças-short de suplex, que também é fino e leve e facílimo de lavar e de secar. No calor ele se torna fresco e no frio ele ajuda a manter o corpo aquecido.

A Aduana e a Polícia

Nas aduanas não tivemos nenhum problema, mas estávamos completamente e corretamente documentados. Apenas a burocracia foi maior no Peru que nos demais países e somente no Chile fomos revistados . A corrupção dos policiais argentinos e bolivianos é um fato indiscutível, mas quando se viaja em grupo, com os carros adesivados, há uma certa intimidação. Na Argentina nenhum policial nos pediu “propina” ou nos fez qualquer tipo de revista, mas os brasileiros que viajavam sozinhos não tiveram a mesma sorte. Na Bolívia, a miséria é tão grande que a “propina” na verdade é uma esmola, pois os policiais pedem R$ 1,00 por carro. É de dar pena o local onde os policiais vivem, como se vestem…

A População

Na verdade, o povo Argentino, bem como o de todos os demais países por onde passamos, foi extremamente simpático e prestativo conosco. Fomos muito bem tratados em todos os locais por onde passamos. O fato de termos nos preparado para falar em espanhol e de nos apresentarmos sempre respeitando e elogiando os países que estávamos conhecendo, com certeza nos ajudou muito. É fato que nós, brasileiros, costumamos viajar falando um “portunhol” terrível e nos irritando facilmente quando não conseguimos nos fazer entender, mas, assim como no Brasil, ninguém lá fora gosta de ser tratado de forma arrogante. A humildade, posso garantir, só nos trouxe benesses.

Hospedagem e Alimentação

Não foi necessário acampar nenhuma vez, embora tenhamos seguido viagem completamente equipados para acampar se houvesse necessidade. Conseguimos hotéis bons (alguns até mesmo excelentes) por preços acessíveis durante toda a viagem. A Alimentação foi um prêmio extra. Os pratos típicos de cada lugar: Parrilladas (churrascos) e empanadas (pastéis de forno) na Argentina, o cardápio inteiro do “La Estaka” no deserto do Atacama, os frutos do mar do Chile, o pisco sour (caipirinha de cachaça de uva), o milho cozido (doce e enorme) e os pratos apimentados do Peru e da Bolívia (onde filet, em qualquer barzinho na beira da estrada realmente é filet) E os doces e queijos de Minas? As pamonhas na beira da estrada, os peixes do Mato Grosso… Hum, que saudade!

O Soroche

Apesar de todos recearmos os problemas com o Soroche (mal das alturas), na verdade todos nos saímos bem. A Regina sentiu um pouco de dor na nuca e o André um pouco de dor de cabeça no primeiro dia, em San Antonio de Los Cobres (3.750m), mas tomamos o milagroso chá de folhas de coca e a melhora é imediata. Ele tem efeito digestivo e analgésico e o gosto lembra o do chá de boldo, só que mais suave. Nos demais dias da viagem o corpo foi se adaptando à altitude (aumenta a produção de glóbulos vermelhos) e não tivemos quaisquer problemas. Tomamos apenas cuidado com a alimentação, evitando carne vermelha, bebidas com gás e álcool e nos acostumamos a nos movimentar mais lentamente que o normal, conforme nos aconselharam.

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O Consumo dos carros

Ao nível do mar, todos os 3 carros tinham consumo equivalente, mas a L-200 da Mitsubishi (turbinada de fábrica) se mostrou bem mais econômica quando a altitude ficava acima de 2.000m. A Nissan Frontier (que não é turbinada) e a Discovery da Land Rover (que apresentou problemas no turbo durante a viagem) consumiam 3 vezes mais que a L-200, além de fumaçarem terrivelmente e perderem potência vertiginosamente. Em alguns locais os dois carros não conseguiram fazer mais que 30km/h, e a estrada era de um asfalto maravilhoso! Graças aos galões extras de diesel, não tivemos problemas com abastecimento.

O único trecho em que sentimos a falta de um posto para reabastecer foi na travessia da fronteira da Argentina com o Chile. São 370 km de San Antonio de Los Cobres até San Pedro do Atacama, mas como os dois carros estavam consumindo muito, ficaram sem combustível mesmo! Tanto no Peru como na Bolívia só há postos de combustível bons nas grandes cidades, e não são tão bons assim…

As Estradas

Na Argentina as estradas eram maravilhosas, bem sinalizadas, com postos excelentes para abastecimento. Mas na região de Missiones há inúmeros radares. Há que se respeitar o limite de velocidade, que dentro de algumas cidadezinhas chegava a 20km/h, pois as multas são cobradas à vista e em dólares. Cruzando os Andes, da Argentina para o Chile, há trechos de asfalto e de rípio e inúmeras curvas fechadas e perigosas. As várias cruzes em cada uma delas, nos lembravam para termos sempre cuidado redobrado.

No Chile, estavam asfaltando todas as estradas que dão acesso ao deserto do Atacama. Muito provavelmente os próximos candidatos a esta viagem não terão o nosso prazer: subir os Andes nas antigas estradas de rípio, cruzando riachos e passando por pontes rústicas e túneis cavados na pedra bruta, sem qualquer tipo de iluminação. O rípio nada mais é do que uma piçarra cinzenta, formada por pequenas pedras arredondadas, de origem vulcânica.

De San Pedro do Atacama até a divisa do Chile com o Peru, em Arica, o asfalto é perfeito, mas há pouca sinalização e nenhum radar. Seguimos sempre em meio à paisagem desértica. No Peru, a estrada que vai de Arica a Nazca é de um asfalto maravilhoso, cruzando o deserto o tempo todo e beirando o Pacífico em alguns pontos. A estrada de Nazca até Cuzco é bem rústica, mas com um cenário de tirar o fôlego. A paisagem do deserto vai aos poucos se transformando em floresta tropical e a estrada margeia rios caudalosos com pontes e vilas singulares durante todo o caminho. Esta via também está sendo asfaltada. De Cuzco até o Lago Titicaca a estrada é asfaltada, só que mal sinalizada.

Cuidado! É fácil perder a entrada para Copacabana. A visão do Lago imenso, de água gelada e cristalina é uma imagem inesquecível. Na Bolívia as estradas ficam mais críticas. O caminho que escolhemos, passando pelas cidades de La Paz e Cochabamba está sendo ampliado. Há inúmeras crianças no meio da rodovia, movimentadíssima, esmolando. De Cochabamba até Montero há asfalto.

Em Okinawa começa a piçarra que cruza San Julian, San Javier, Concepción, San Ignácio e San Vicente, até chegar a San Matias, na fronteira. Precisamos pegar 2 balsas durante a viagem, todas as duas na Bolívia: Uma depois da cidade de Copacabana, para cruzar o Lago Titicaca e uma em San Javier, de noite. Na verdade, durante toda a viagem, a pior estrada que pegamos foi no Brasil, a BR-135 (Brasília-Teresina), no trecho de Bom Jesus-PI a Cilbués-PI e no trecho Riachão das Neves-BA à Mimoso do Oeste-BA. Um horror!

O Paraguai

Entramos pela primeira vez no Paraguai a pé. É isso mesmo. Desistimos de tentar entrar em Ciudad del Leste com os carros. A fila na ponte da amizade era algo assustador. Deixamos os carros estacionados em Foz do Iguaçu e fomos a pé às compras. Um formigueiro humano, suja e quente, Ciudad del Leste com certeza não voltará a ser destino de nenhuma viagem dos membros do nosso grupo. Certos de que Ciudad del Leste não representava o Paraguai, tentamos tirar a má impressão, em Posadas, na Argentina, onde resolvemos cruzar o Rio Paraná e a fronteira com o Paraguai para irmos conhecer a cidade de Encarnación.

Do lado argentino, uma certa demora na Aduana, pois os policiais estavam pretendendo vistoriar os carros. Não entendiam porque queríamos sair da Argentina para entrar no Paraguai apenas para conhecer Encarnación. Assim que cruzamos a ponte nos arrependemos da idéia. A fila do outro lado da ponte, de carros querendo entrar na Argentina era enorme! A beleza da ponte foi a única coisa bonita que vimos desde que deixamos a Argentina. A cidade era na verdade muito parecida com Ciudad del Leste, só que menos movimentada. Uma decepção. Paraguai, nunca mais!

A Argentina

Conhecer San Ignácio Mini, assim que entramos na Argentina, foi mergulhar na História da colonização Jesuíta da América do Sul. Que lugar lindo! As missões estão praticamente intactas e são de uma grandiosidade surpreendente, principalmente quando se sabe que foram construídas em 1696 pelos índios guaranis, usando a estrutura das árvores ancestrais do terreno e a argila vermelha como matéria prima.

A região do Chaco, no Norte da Argentina nos surpreendeu ao nos lembrar o nosso Nordeste, com seu clima quente, a pouca vegetação e a pequena estrutura das cidades a beira da estrada. Salta, a última cidade da Argentina antes de começarmos a subir os Andes, é uma gracinha de cidade. Foi uma delícia passear a pé pelo antigo centro, onde fica o orgulho da cidade: A igreja de San Francisco, com sua torre de 53m de altura, uma das mais altas do continente. San Antonio de Los Cobres, no alto dos Andes, é a última cidade do lado Argentino, antes do posto da fronteira com o Chile, conhecido como Paso de Sico. Muito pequena, muito pobre, muito frio!

O Chile

No deserto do Atacama, nosso ponto de apoio foi a cidade de San Pedro. Lembrou-nos a nossa Jericoacoara pela quantidade de estrangeiros, pousadas e restaurantes singulares. Por perto há paisagens lindas: salares (lagos de água salgada), lagos de águas azuis, geisers, vulcões, oásis… Ah os oásis… que coisa linda descobrir em meio à aridez do deserto pequenos sitiozinhos com canais de irrigação de pedra bruta, onde se plantam figo, ameixas, pêras, nectarinas, uvas, marmelos… Nunca provei frutos mais doces…

No litoral norte do Chile, à beira do Pacífico: Iquique, a maior surpresa da viagem. Os demais viajantes a tinham considerado uma cidade sem graça, com uma zona franca terrível. Para nós foi uma festa! A visão da cidade, do alto da duna por onde se chega com a estrada é de tirar o fôlego! A cidade se espalha por uma estreita faixa de terra ao nível do mar, rodeada por imensas dunas de areia escura. Há ainda poucos prédios e o antigo centro está todo preservado, com seus sobrados de madeira de varandas trabalhadas e coloridas.

O porto é um dos maiores do Chile e nele pudemos avistar de perto pelicanos e leões marinhos. A Zofri, zona franca, na verdade é um shopping center de importados, toda aclimatizada. Um luxo para quem só conhecia Miami, Manaus, Puerto Iguazu ou Ciudad del Leste… A recepção do Jeep Clube Kamikazi, de Iquique, foi muito prazerosa. Nos levaram para um passeio às dunas da cidade, com a visão espetacular do pôr do sol no Pacífico. A água é um gelo!

O Peru

A Cidade de Arequipa, ao sul do Peru, apesar de ser lindíssima, não recomendamos a ninguém. As ruas são estreitas e o transito caótico, pois é uma cidade grande e muito importante. Por isso mesmo, divide com Lima e Puno (no lago Titicaca) o troféu da cidade peruana mais perigosa para os turistas. Os assaltos são frequentes. Os próprios peruanos costumam dizer que há em Arequipa uma Universidade onde os ladrões se tornam PHD. Nazca, no Peru, creio ter sido o local mais decepcionante. A cidade em si não tem atrativos.

Para se conhecer as famosas Linhas de Nazca (desenhos sobre as montanhas) 22km ao norte da cidade, tivemos que pegar um avião CESNA de 5 lugares. A maior parte do grupo debandou… Mas os que resolveram fazer o passeio por pouco não se arrependeram… O avião faz malabarismos bruscos para mostrar todos os desenhos existentes. Haja estômago! Cuzco, no Peru nos encantou. A mais antiga capital Inca, fundada no ano de 1.100 é considerada Capital Arqueológica da América do Sul e Tesouro Cultural da Humanidade. Sua Plaza de Armas (praça central), rodeada por Igrejas majestosas e construções sobre forte influencia da colonização espanhola, seu artesanato alegre e colorido e o efervescente movimento turístico nos contagiou. Vibrávamos com cada local visitado, cada informação colhida, absorvendo em tudo a história do povo inca. Que cultura rica! Por pouco ficávamos sem visitar Machu Picchu, a cidade sagrada!

O Presidente, Alberto Fujimore resolveu fechar o Parque por 6 dias para fazer uma festa particular de Reveillon, desrespeitando a todos aqueles que, como nós, haviam fechado pacotes com as agências de turismo. No nosso último dia em Cusco o Parque foi reaberto. Apesar de termos tíquetes para o trem com poltronas numeradas, os vagões de passageiros estavam tão superlotados que tivemos que seguir no vagão de carga, em meio aos tomates, laranjas, melancias, ovos e aves… Mas nada conseguia nos tirar o bom humor!

Machu Picchu valeu a pena. É enorme! Grandiosa! E está praticamente intacta! Apesar de ter sido construída entre os anos de 1350 e 1450, numa região que sofreu dois terremotos, a engenharia inca conseguiu manter todas as construções em pé, até hoje. O fato dela ter sido descoberta apenas neste século também ajudou a mantê-la longe dos depredadores.

A Bolívia

A primeira cidade da Bolívia, às margens do Lago Titicaca, é a pequena mas acolhedora Copacabana. Sua Igreja da Virgem de Copacabana é como Aparecida do Norte para nós, brasileiros. Há peregrinos de todas as partes da Bolívia que vêm à cidade pedir a benção da Virgem. Em frente à Igreja, em estilo marroquino, visitamos uma feirinha famosa pelos cestos de palha e pelos enfeites coloridíssimos de flores que são vendidos para que os carros dos peregrinos possam ser decorados, comprovando ao voltarem para seu local de origem que estiveram ali.

Concepción é uma pequena cidade do interior da Bolívia, cuja riqueza é predominantemente a pecuária. De colonização Jesuíta, estes deixaram suas marcas na cidade, como os trabalhos de entalhe em madeira nas igrejas Em todo o caminho pudemos ver enormes fazendas, mas as construções são todas simples. Nos sentimos em alguns locais como se estivéssemos viajando pela transamazônica.

O Brasil

A primeira cidade brasileira, depois de atravessarmos a fronteira, era Cáceres. Pequena, mas bem estruturada, famosa por seus torneios de pesca, compete com Cuiabá pelo título de cidade mais quente do Brasil. Chegamos a pegar 42 graus por lá… Cuiabá é uma cidade grande, limpa, organizada, arborizada… Ficamos impressionados com o capricho dos canteiros de plantas em todas as avenidas e praças.

A Revisão dos Carros

No caminho de volta paramos em Brasília para a revisão dos carros. Que surpresa boa! Só precisamos trocar os filtros, o óleo e um dos amortecedores dianteiros da L-200, mas acabamos trocando os dois dianteiros… A Nissan precisou trocar todos os amortecedores e reapertar toda a suspensão e a Discovery precisou ficar em Brasília para consertar o problema do turbo. Enfim, sobrevivemos! Graças a Deus não encontramos quaisquer das imensas dificuldades supostamente existentes. Vivemos uma aventura sim, mas não nos sentimos correndo risco de vida em nenhum momento.

O passeio é possível para qualquer um que saiba abrir mão do seu conforto e não tenha medo de enfrentar uma cultura diferente, um idioma diferente, um cardápio diferente, uma paisagem diferente… Vale à pena! Tanto, que já estamos com um novo projeto: Pretendemos seguir até a Terra do Fogo, cruzando toda a região dos vinhos Argentina (Córdoba e Mendoza), descendo desde Santiago pela região dos Lagos Chilenos e depois subindo pela Patagônia Argentina até Buenos Aires e o Uruguai.

Autor: Adriana Ribeiro do Prado.
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: Fortaleza – CE

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Escrito por Mauricio Oliveira

Maurício Oliveira é social media expert, consultor e influenciador de turismo e empreendedor. CEO do portal Trilhas e Aventuras, também conta suas experiências de viagens pessoais no blog Viagens Possíveis. Especialista em Expedições na Rota das Emoções e Lençóis Maranhenses. Ama o que faz no seu trabalho e nas horas vagas também gosta de viajar. Siga no Instagram, curta no Facebook, assista no Youtube.

22 Comentários

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  1. Adorei a viagem, também amo estrada, preciso de companhia para viajar. A próxima quero entrar pela Bolívia e seguir até Colômbia e aproveitar porque não América Central Panamá e Costa Rica???

  2. Ola Morgana, por onde passamos não precisa ter u carro 4×4 necessariamente, precisa de um carro revisado e de confiança, Já fiz de Atacama até Colômbia, Venezuela e voltamos por Boa Vista, Manaus e não precisamos hora nenhuma de 4×4 agora na segunda quinzena de janeiro ou inicio de fevereiro baixa temporada que é melhor muito mais barato e mais tranquilo. sempre saio de viagem em agosto final do inverno e nunca pegamos frio, desta vou final de verão se alguém quiser acompanhar vamos nos falando.

  3. A viagem está muito bem relatada. Só discordo quanto Arequipa, pois achei a cidade muito linda e não tive nenhum problema com segurança. Entre abril e maio de dois mil e. Quinze passei por Argentina, Bolívia – e seu maravilhoso Salar do Uyuni – e Peru, retornando de Machu Pichu via Rio Branco e dali até Porto Alegre. 30 dias de viagem. Vale muito a pena. Fui de Troller.

  4. tenho uma Pajero full 1998, comprei e to equipando ela toda para fazer uma viajem dessas com minha esposa e filha, estou a procura de companheiros para me acompanhar numa viajem assim, vou deixar meu contato se alguém se interessar, Whats (98) 9 81263283

    • Boa tarde Stéfano estou indo final de Júlio, sa8o de SP sentido Sul indo até Pulcom vulcão vila rica Chile e de lá subirei até Colômbia onde deixarei meu motorhome por uns dia, iremos até San Andrés ficaremos uns dias lá e voltaremos pegamos o carro é desceremos até Nasca depois Cusco, Machu Picchu e entraremos Brasil por Assis Acre. Vamos nessa uns 60 dias no mínimo.

  5. que ano era essa nissan, a minha e turbo, 2014, acho que guenta sem problema uma viagem dessa. quero fazer em janeiro. saindo de salvador-ba. 71-988154774

  6. Maurício,

    Sou O Marco, Resido em Feira de santana Ba td bem?!Estou dando o ponta pé inicial planejamento Viagem países da América do sul..Argentina,Chile,Peru principalmente..Pretendo ficar pelo menos fora ..Vou sô quero buscar autoconhecimento,tenho 45 anos sempre sonhei viajar sem ter dia nem hora pra voltar..Tenho uma Pajero Sport 2003 DIESEL excelente estado..ms gostaria de ir como mUCHILEIRO O QUE ACHA? o QUE PRECISO $$$ pelo 6 mêses? o que devo me planejar pra uma viagem dessas ,quais roteiros,conseguimos empregos temporários,quais as maiores dificuldades encontradas?E a receptividade e acolhimento aos brasileiros é amistoso?

  7. Boa noite!
    Gostei dos post e gostaria de saber se escreve posts para empresas.
    Somos uma empresa que fabrica e comercializa produtos para a linha de veiculos off road e picapes 4×4 e queremos e precisamos ter maior alcance. Assim com seus posts teriamos mais visibilidade e alcance.

  8. Oi Mauricio! Gostaria de saber se o diesel que vocês usaram na Bolívia é similar ao nosso S-10, e se tiveram problemas para encontrar diesel.

  9. O diesel utilizado pela toyota hilux 2015 só pode ser o S10 será que esse veículo funciona bem em Argentina, Chile, Perú, Equador e Colombia?

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Parque Estadual do Jalapão – TO

Apuros com os amigos em Trindade – RJ