Escrever sobre o Lago Titicaca é algo maravilhoso, com cerca de 8.300 km², é considerado o lago mais alto do mundo e o segundo maior em extensão da América Latina. Está situado a 3.820 metros acima do nível do mar. Localizado no altiplano dos Andes, o lago possui suas fronteiras entre a Bolívia e o Peru e a origem do seu nome ainda é desconhecida, mas acabou sendo traduzida como “Pedra do Puma”, com combinação da língua local da região: Quéchua e a Aymará.
É importante destacar que no lago há mais de quarenta ilhas, duas delas merecem destaque: Isla do Sol localizada na Bolívia e a Isla dos Uros (ilhas flutuantes) localizadas no Perú.
Visualizar as fotos em que aparece o Lago Titicaca é sensacional, no entanto, o fato de se estar lá, olhando aquelas águas azuis e as comunidades que vivem nas proximidades, observando a realidade, conversando com as pessoas nativas, acaba sendo algo extremamente impressionante e interessante.
Abaixo estão alguns dos vários registros fotográficos em que aparece o lago:
A cidade Copacabana, localizada em país Boliviano é considerada a principal cidade, pelo fato de estar próxima ao Lago Titicaca. Além disso, é de lá que saem os barcos para realizarem o passeio na Isla do Sol.
Na Isla do Sol, há alguns atrativos, desde o museu, a rocha sagrada, o labirinto e também a caminhada que pode ser realizada até o outro lado da ilha. Isla do Sol era considerada pelos Incas como sendo uma ilha sagrada.
Durante a visita à ilha, conheci várias pessoas, desde as que estavam viajando no mesmo barco até alguns nativos. No decorrer da trilha pude conversar com um garoto que vive na ilha, uma criança atenciosa e muito prestativa.
Durante os passos da caminhada, várias informações foram socializadas, uma criança que já está procurando desenvolver suas habilidades na atividade turística. Na primeira parada para registrar algumas fotos, ele mesmo sendo morador daquele imenso paraíso também parou para observar a ilha e as águas azuis.
Depois de realizar o passeio na ilha, não optamos por fazer a trilha, pois nosso grupo estava um pouco cansado da noite anterior (devido à festa) e preferimos curtir a paisagem.
Por lá encontrei uma senhora que disponibilizava o banheiro de sua casa para atender aos turistas, essa parte era do lado de fora. Na saída, paguei e iniciei uma conversa sobre a Ilha com ela. Nesse momento, se aproximou um jovem e perguntou se eu era do Brasil, fiquei um pouco assustado devido à forma como ele abordou. Mas acabei afirmando e perguntei se ele conhecia ou gostaria de conhecer o Brasil… Pronto! Falar com Bolivianos ou até Peruanos e dizer que se mora no Brasil, são motivos suficientes para fazê-los sorrirem ou ficarem felizes. Algumas coisas são evidentes na imaginação daquele povo: a primeira é o Ronaldinho e a segunda o Rio de Janeiro.
Isso é bom, mas o jovem começou a falar do Ronaldinho, Kaká, futebol, samba, mulheres e daí por diante. As pessoas de lá respeitam muito os Brasileiros.
O jovem também perguntou se eu gostava de futebol, e respondi de forma positiva, disso não posso negar. No mesmo instante ele trouxe uma bola e jogou próximo a mim. E agora? Numa altitude de quase quatro mil metros acima no nível do mar, com o ar rarefeito, comecei a fazer umas embaixadas com a bola. Várias crianças já se uniram naquele local e queriam compartilhar daquele momento. Em seguida já passei a bola, devido ao cansaço. Uma experiência que não estava no roteiro, além disso, foi muito importante ter essa relação com a comunidade local.
O tempo que ficamos em Copacabana, foi o necessário para ficarmos impressionados com muitas coisas, seja com a ilha ali próxima, com os restaurantes, com a vida jovem e de aventureiros que permeia sobre aquele lugar e também sobre os poucos barzinho lá existentes. Pois bem, em um dos botecos acabamos comemorando a nossa viagem, foi a primeira parada da equipe para Confraternizar. Pelo fato de Copacabana ser um local extremamente alto, é preciso lembrar que se deve ter um certo cuidado com o mal da altitude e tentar evitar consumir em exagero bebidas alcoólicas. Eu e os amigos até sabíamos que não poderíamos beber de forma demasiada, mas como era uma comemoração, acabamos ficando na festa até tarde, em seguida, fomos para o hostel, acabamos indo dormir muito mal, todos nós. Explicado né? (rs)
Mas também foi de Copacabana que partimos em direção à cidade de Puno no Perú, para visitar a Isla dos Uros, que é composta por várias ilhas artificiais, ilha que serve como grande atração turística para o país.
É incrível ver aquelas ilhas, imagina-se que são de “totóras” feitas e que flutuam sobre as águas do Lago Titicaca. Além disso, vivem muitas famílias por lá, o frio é intenso e a umidade no ar e muito grande. Até gostaríamos de realizar uma grande experiência, pernoitar na Ilha. Mas devido a nossa programação de datas isso não foi possível. Na ilha a modernidade está a todo vapor, ele possui energia, restaurantes, telefone público e até correios. Claro, você compra um postal, escreve uma mensagem e dentro de quatro dias estará na mão do destinatário, ou seja, antes de voltar de viagem, a pessoa que você tanto admira já estará com o postal em mãos. Agora o mais importante é saber que nos próximos três anos os Uros também terão acesso à internet.
Os niños estudam numa ilha próxima de suas casas, lá a professora ensina o básico e também já possuem aulas sobre o turismo. Nessa última viagem, um garoto cantou músicas diferentes em mais de oitos idiomas, um garoto muito esforçado e persistente, com seus pés descalços e em uma temperatura próxima de 8 graus cantava de forma radiante. Para representar o nosso idioma, ele cantou: “aaaaatirei o pau no gato to to, mas o gato to to… ” e assim por diante.
Na foto a seguir, constam várias casas que servem como moradas e também podem ser usadas pelos visitantes para o pernoite. Vale lembrar que não há banheiro na Isla, caso o visitante necessite fazer suas necessidades fisiológicas, deve fazer num recipiente ou então na beira do lago. Sendo assim, o visitante nem pensa em fazer “outras coisas”… Se fazer “xixi” já é difícil, imagine tomar banho, numa região onde se faz muito frio. O banho deve ser tomado na beira do lago mesmo.
Os Uros também vivem da pesca. Na foto acima, é possível perceber uma área cercada por uma tela. Lá os moradores deixam os peixes até que sejam consumidos. A pesca feita pelos moradores, geralmente é vendida na cidade de Puno de onde partem os barcos em direção à isla, para que os turistas conheçam as ilhas.
Os moradores confeccionam suas próprias embarcações, na maior parte das vezes são pequenas e também há as grandes, como mostra a foto.
As pessoas que vivem na Isla muitas vezes estão vestidas com roupas que representam a sua cultura, as cores vibrantes da cultura inca. Além disso, as roupas confeccionadas através de lã de alpaca são constantes entre os moradores e também entre os visitantes, que aderem à moda andina.
As cholas são fantásticas, com certeza são atrações turísticas tanto em território Boliviano como no Peruano. Pelas suas vestimentas, seus cabelos amarrados e também pela disposição que possuem quando desejam carregar algum objeto em suas costas. Por incrível que pareça quem nasce em terras andinas possui uma caixa torácica muito mais resistente, isso permite que elas levem de forma tranqüila: crianças, caixas de mercadorias e objetos pesados em suas costas, mesmo que estejam em locais que possuam um elevado nível do mar.
As cholas também cantam muito bem por sinal. São mulheres fortes, pois quando nossa embarcação chegou na isla, foram elas que procuraram ancorar o barco. Apesar de haverem homens por ali, são as mulheres responsáveis por esse serviço.
Os Uros não vivem todos os dias com suas mulheres, sua cultura permite que eles tenham contato e também relações de forma esporádica.
Os passeios nas suas ilhas devem ser realizados, pois há uma imensa carga de informações sobre o nível cultural dos locais, mas é preciso entender que cada ilha vive de forma diferente, por isso é preciso os dois lugares para entender os estilos de vidas diferentes em que as pessoas vivem, embora ambos estejam vivendo nas proximidades do LAGO TITICACA.
Autor: Adelto Slachta
E-mail: [email protected]
Site: http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=6381727151587191201
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